O Cine Laser Cinemas emitiu nota oficial nesta quarta-feira sobre a insatisfação de um consumidor que sentiu-se prejudicado pelas normas da empresa quanto a levar alimentos para dentro da sala e acusou a empresa de realizar “venda casada”. A empresa reafirma sua posição em impedir a entrada de produtos que não sejam adequados para consumo dentro das salas de cinema.
Depois que um consumidor foi impedido de entrar com uma garrafa de refrigerante de 600 ml na sala de exibição, na semana passada, o cliente sentiu-se prejudicado e acusou a empresa de realizar “venda casada”. Segundo a direção da empresa, o Cine Laser não pratica venda casada já que os consumidores não são obrigados a comprar quaisquer produtos para assistirem aos filmes, bem como não são impedidos de entrarem com produtos comprados em qualquer outro estabelecimento, desde que sejam iguais ou semelhantes aos vendidos pelo Cine Laser Cinemas, inclusive quanto o tamanho das embalagens.
Os refrigerantes de 600 ml, 1l, 1,5l, 2l, entre outros, são tamanhos de embalagens diferentes dos vendidos no cinema, que só comercializa refrigerantes de 350 ml. Segundo a empresa, esta proibição existe pois muitos clientes querem dividir os refrigerantes dentro das salas com copos descartáveis, ocasionando vários acidentes pela pouca luz do interior das salas. Muitos derramam os produtos nas poltronas e carpetes, causando transtornos para o cinema e para outros clientes que frequentam o espaço. A direção frisa que este não é o caso do cliente que sentiu-se prejudicado.
A entrada da água gaseificada H2OH!, de 500 ml, é permitida pois o produto é diferente dos refrigerantes tradicionais: sua composição é predominantemente água (99,5% do conteúdo), sendo apenas levemente gaseificada, sem adição de açúcares e corantes, que estão presentes em outros refrigerantes e são responsáveis por manchar poltronas e sujar roupas e calçados de consumidores.
A direção destaca também que há placas informativas no estabelecimento sobre o que é proibido e o que é permitido entrar nas salas, para que confusões como esta não ocorram. Os colaboradores do cinema também podem orientar o consumidor em caso de dúvida. A empresa acrescenta ainda que há outras proibições na sala de exibição: colocar os pés nas cadeiras, entrada com bebês recém-nascidos (pois o volume alto assusta os bebês provocando choro e atrapalhando os outros clientes), falar ao celular, ouvir música, conversar em tom de voz alto, fotografar/filmar, entrar com alimentos como pizza, batata frita, cachorro quente e etc.
Tais decisões visam, além de evitar prejuízos e transtornos ao cinema, manter todos os clientes confortáveis durante a exibição dos filmes. As medidas foram testadas ao longo de 10 anos de atividade da empresa no ramo. O cinema lamenta não poder agradar de forma completa a todos, mas garante que tais normas asseguram a melhor experiência para a grande maioria dos clientes que frequentam suas salas de cinemas nas quatro unidades de Rondônia, Mato Grosso e Pará.
A nota encerra com o pedido: “Esperamos que nossos clientes entendam que o cinema é uma empresa privada com regras e normas como qualquer outro tipo de empresa em outro segmento. Obrigado pela compreensão”.
Assessoria