Nas férias de final de ano, boa parte da população costuma ir a locais de balneários. Mas antes de aproveitar o calor do momento e se jogar na água, o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), orienta a população para os devidos cuidados durante as atividades recreativas em rios e balneários.
De acordo com o CBMRO, de janeiro a setembro de 2019, 41 casos foram notificados. Em 2020, foram 83 ocorrências de afogamentos, mesmo com as atividades em balneários e clubes recreativos proibidas por decreto. Em 2021, de janeiro até novembro, já são 77 ocorrências. Destes, 18 ocorrências foram registradas como morte por afogamento.
Nessa época das férias, ocorre o risco de aumento de ocorrências. Diante disso, o major Claudevan Reis, comandante do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), reforça uma “atenção redobrada”, principalmente dos pais com suas crianças.
“É importante ressaltar para o banhista, sempre estar atento às placas de sinalização que proíbam banho em determinado local e simplesmente não ir. Outra orientação é evitar o uso de bebidas alcoólicas ou qualquer outra substância que reduza o senso de perigo e a coordenação motora”, orienta o comandante.
CUIDADOS COM CRIANÇAS
- Nunca deixar a criança sozinha quando ela estiver próxima de água;
- Baldes e bacias com água devem ficar fora do alcance de crianças;
- Crianças devem ser observadas a cada segundo, mesmo em piscinas plásticas e banheiras e
- Mantenha brinquedos do lado de fora do rio ou piscina
Algumas pessoas que possuem pouca prática em nadar ou crianças, costumam utilizar boias infláveis, o que não é aconselhável, segundo o major Reis. “O ideal é que ao utilizar algum equipamento para nadar, a preferência sempre deve ser o colete salva vidas, por ser muito mais seguro”, afirma.
PRIMEIROS SOCORROS
- Caso a pessoa tenha se afogado, e ao ser resgatada não estiver respirando, a massagem cardíaca deve ser a primeira medida até o socorro médico chegar ou até a pessoa voltar a respirar. A massagem cardíaca em crianças de até cinco anos deve ser feita com dois dedos no meio do mamilo e com pouca compressão. Já em crianças com mais de cinco anos, pode ser feita com as duas mãos e com compressão maior;
- Se após o afogamento, a pessoa estiver respirando, é preciso deixá-la respirar, tossir, vomitar, até que volte ao normal. Caso seja uma criança, vire-a de lado para ela não aspirar o vômito;
- Se a pessoa bateu a cabeça e está inconsciente no chão, não mexa na pessoa e chame socorro;
- Se bateu a cabeça e está sangrando, pegue uma toalha e estanque o sangue;
- Se bateu a cabeça e está consciente, deixe-a quieta e observe.
- Além de todos esses cuidados primários, acionar o Corpo de Bombeiros deve ser a medida mais importante a ser feita. Os chamados são atendidos pelo 193.
Fonte
Texto: João Antônio Alves
Fotos: Daiane Mendonça e Diretoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros
Secom – Governo de Rondônia