Ao todo, 300.018 brasileiros já perderam a vida para a doença causada pelo novo coronavírus
No momento em que o Brasil enfrenta um dos piores cenários da pandemia da Covid-19, com diversos estados relatando colapso no sistema de saúde, o país atingiu os 300 mil mortos pela doença. Levantamento da Agência CNN com as secretarias estaduais de Saúde mostra que, até o momento, 300.018 mortes foram registradas.
Há pouco mais de um ano, em março de 2020, São Paulo registrava a primeira morte do país. Em abril, o número superior a mil óbitos era registrado em todo território. Os primeiros 100 mil foram apontados em agosto de 2020 e os 200 mil em janeiro deste ano.
Em relação ao número de casos, há 12.191.346 pessoas com o diagnóstico confirmado de coronavírus.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, em números acumulados, o Brasil é o segundo país no ranking de óbitos e de casos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os Estados Unidos registram, de acordo com a plataforma de monitoramento da universidade, 543.849 mortes e 29.923.370 casos da doença.
São Paulo é o estado brasileiro com a maior concentração de mortes e de casos, com 68.904 e 12.191.346, respectivamente. Minas Gerais vem na sequência, com 1.053.994 casos e 22.497 mortes.
Vacinação
Até o início da manhã desta quarta-feira (24), pelo menos 17.200.652 doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no Brasil. Destas, 12.868.844 referem-se às primeiras doses aplicadas e 4.331.808 às segundas.
O número de doses aplicadas no Brasil corresponde a 6,08% da população vacina com a primeira dose e 2,05% com a segunda. No entanto, apenas 8,04% e 2,71% da população adulta, maior de 18 anos, recebeu a D1 e a D2, respectivamente.
Doença que mais matou em 2021 no Brasil
A Covid-19 é a doença que mais matou brasileiros neste ano. Um levantamento feito pela CNN com dados do Portal da Transparência de Registro Civil da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) mostrou que entre 1º de janeiro e 18 de março deste ano, a infecção pelo vírus foi a causa de 92 mil óbitos – o que corresponde a 28% do total das mortes no ano.
Somadas, as doenças respiratórias, como síndrome respiratório e pneumonias, representam 15% das mortes deste ano, enquanto infarto e doenças do coração corresponderam a 12% do total. AVC (acidente vascular cerebral) e doenças indeterminadas, 7%.
Todas as demais causas de morte – desde as naturais, como diabetes e câncer, até as não naturais, como acidentes de trânsito e homicídios -, somadas, representaram 29% do total.
Criação de comitê
Mais cedo nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê, com participação de governadores e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para coordenar as ações de combate à pandemia.
O presidente, porém, voltou a defender o chamado “tratamento precoce”, mesmo não havendo nenhum remédio que seja eficaz na prevenção da doença até o momento.
Na noite desta terça, Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional em que declarou que 2021 será o “ano da vacinação dos brasileiros“.
Com informações de André Rosa, Vital Neto, Anna Satie e Sinara Peixoto, da CNN em São Paulo