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Cirurgias eletivas: Saúde realizou mais de 230 neste ano e prepara projeto para cerca de 3 mil

Vilhena realizará em breve o maior projeto de cirurgias eletivas da história do município, logística está sendo preparada

3 MIL CIRURGIAS e cerca de 20 mil exames laboratoriais: comissão trabalha no preparo da maior força-tarefa de operações já feita na cidade

Após a permissão do Governo do Estado no fim de maio para a retomada na realização de cirurgias eletivas, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou uma força-tarefa para atender o maior número de pacientes possível. De lá para cá foram feitas mais de 230 cirurgias eletivas no Hospital Regional de Vilhena (HRV), sendo 70 ginecológicas e 165 de ortopedia ou outras especialidades. Devido ao represamento de cirurgias eletivas causado pela pandemia, o projeto “Acelera Saúde” está em elaboração para realizar cerca de 3 mil cirurgias em breve.

De acordo com relatório da empresa Medicando, responsável pelo centro obstétrico, foram feitas mais de 50 laqueaduras, histerectomia, salpingectomia, drenagem de abcessos, anexectomia entre outras cirurgias eletivas ginecológicas pela empresa. Outras cerca de 20 foram realizadas pelo Hospital Regional. Ao mesmo tempo, conforme levantamento do Serviço de Prontuário do Paciente do HRV, outras cerca de 165 cirurgias eletivas foram realizadas no período, totalizando cerca de 235.

“Para evitar o aumento da contaminação do novo coronavírus em ambiente hospitalar, o Ministério da Saúde e o Governo do Estado suspenderam a realização das cirurgias não urgentes desde março de 2020. Assim, houve um represamento, ficamos impossibilitados de realizar as cirurgias eletivas. Hoje 60% dos pacientes que aguardam eletivas são apenas desse período. Naturalmente alguns se transformaram em emergências e foram operados. Mas agora com o mutirão em elaboração poderemos sanar boa parte das pendências em Vilhena e no Cone Sul. São quase R$ 6 milhões de investimento”, explica a enfermeira e secretária municipal de Saúde, Siclinda Raasch.

Os recursos são do deputado federal Léo Moraes em parceria com o vereador Samir Ali, destinados ao prefeito Eduardo Japonês em visita recente ao parlamentar na capital federal, Brasília. “Temos a missão de oferecer uma saúde de excelência. A UPA é um exemplo disso. O pronto-socorro de quase 40 anos do Hospital passa por reforma e agora temos um espaço mais amplo, moderno e confortável para os pacientes. O resultado? Quase dobramos o número de atendimentos nestes primeiros 30 dias. Com as eletivas vamos realizar a maior força-tarefa de cirurgias da história da cidade, atendendo 2,3 mil vilhenenses e cerca de 700 moradores de outras cidades do Cone Sul”, garante o prefeito Eduardo Japonês.

O médico Jânio Marques Vieira, que trabalha na elaboração do projeto explica que uma comissão já trabalha com afinco na preparação dos insumos e da logística. “Temos uma comissão somente para isso, formada por profissionais dos setores envolvidos, como enfermagem, gerências, medicação, e outros. Faremos trabalho de pré, trans e pós-operatório em todos os pacientes, promovendo avaliações prévias de todos os pacientes já regulados. Essa reavaliação vai, naturalmente, reclassificar muitos deles na lista de prioridades. No ‘Acelera Saúde’ faremos pelo menos seis exames laboratoriais antes da cirurgia, o que pode resultar em quase 20 mil análises laboratoriais, além de manter o paciente até 48 horas internado após a operação. É um trabalho imenso que precisa ser feito com cuidado, para nada sair errado”, revela.

Está marcado também já para outubro a realização de nova etapa de cirurgias de catarata com previsão de pelo menos 450 consultas de avaliação com posterior operação do segundo olho para aqueles que já realizaram a cirurgia na primeira etapa do “Projeto Visão”, feito com recursos de emenda da deputada federal Jaqueline Cassol.

Semcom





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