Órgãos de segurança pública controle e fiscalização ainda não se manifestaram sobre caso que envolve o Coronel PM Almeida ex comandate geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia.
Desde que o caso veio à tona na última sexta-feira, nenhum órgão de segurança, ou órgão de controle saiu em defesa da policial militar que sofreu assédio sexual do comandante da PM, coronel Almeida, que foi exonerado hoje pelo governador Marcos Rocha (União Brasil). Até mesmo a maioria dos órgãos de imprensa se calam, diante de uma denúncia gravíssima, envolvendo um militar de alta patente e a quem cabe a coordenação da Força Auxiliar estadual.
Respeitado e conhecido pelos colegas de farda como homem de Deus e Evangélico, o coronel Almeida também é casado, sendo bolsonarista assumido e sempre fez questão de pregar os conceitos de família tradicional, ética, moral e respeito aos bons princípios. No entanto, longe dos holofotes, ele é mais um cidadão de discurso vazio, pois não segue aquilo que prega. Está agora no olho do furacão de um escândalo que já o defenestrou do cargo e ainda pode condená-lo.
A exoneração do comandante-mor da PM merecia uma nota, ou um comunicado da Secretaria de Estado da Defesa e Cidadania de Rondônia, a quem a Polícia Militar está vinculada. Em casos envolvendo policiais militares em delitos, o Executivo estadual faz questão de vir a público comunicar o afastamento, a prisão ou indiciamento desses militares de baixa patente. Quando se trata de um ´peixe graúdo´, no entanto, a história é outra.
O certo é que, o comandante terá muita dificuldade em provar a sua inocência, pois a narrativa do Boletim de Ocorrência escancara um típico crime de assédio sexual. Se ele não tivesse culpa no cartório, com certeza já teria vindo a público denunciar a policial farsante, mas preferiu se calar. A policial militar (suposta vítima) seria no mínimo louca ou corajosa, caso tivesse criando um factóide como esse envolvendo simplesmente o comandante-geral de uma corporação como a PM de Rondônia.
Fonte: Brasil364