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Vídeo: delegado da PF que já atuou em Vilhena participa de operação contra ‘aquaman do crime’ em reportagem do Fantástico

Delegado Bruno Zane já atuou em Vilhena

O Delegado de Polícia Federal Bruno Zane atuou durante muito tempo no município de Vilhena/RO. No episódio deste domingo, 23, do Fantástico ele foi entrevistado na reportagem intitulada “Fantástico mostra como agia o ‘aquaman do crime’, mergulhador experiente a serviço de traficantes de drogas”. Em Vilhena, Bruno já foi professor de defesa pessoal e participou em eventos como Semana Jurídica de faculdades em Vilhena. Confira a reportagem:

Joaquín Francisco Gimenez tem 34 anos e é espanhol. Segundo a Polícia Federal, ele foi contratado pela quadrilha de Marcos Camacho, o Marcola, para coordenar o envio de cocaína para a Europa. Ele foi preso no dia 11 de janeiro e deve prestar depoimento em breve.

Joaquín Francisco Gimenez tem 34 anos e nasceu em Las Palmas, nas Ilhas Canárias, na Espanha. Ele é conhecido como “aquaman do crime”, por conta das suas habilidades embaixo d’água. É mergulhador e sócio de uma empresa em Madri, que atua na área de transporte marítimo e construção naval.

Nos últimos dois anos, o espanhol passou a vir com frequência ao Brasil. Segundo a Polícia Federal, ele foi contratado pela quadrilha de Marcos Camacho, o Marcola, para coordenar o envio de cocaína para a Europa. De que forma? Usando a sua experiência em estrutura de navios e em mergulhos em alto mar.

“Ele tinha ferramentas apropriadas. Ele tinha um equipamento razoável e ele tinha o principal que era o conhecimento para fazer esse mergulho”, diz o agente da Polícia Federal Rogério Lages.

Para escapar de um flagrante, os traficantes costumam agir de madrugada, já que a visibilidade é baixa, o mar está calmo e as condições do tempo são favoráveis à navegação. A polícia levou o Fantástico até o local onde os navios ficam ancorados, e onde o “aquaman do crime” mergulhava. Havia 47 navios ancorados na madrugada em que o Fantástico esteve no Porto de Vitória.

De acordo com as investigações, o “aquaman do crime” entrava na água e a primeira coisa que fazia era tentar encontrar a chamada “caixa de mar” da embarcação.

“São compartimentos grandes que tem abaixo da linha d’água, são responsáveis pela captação da água pro navio, pra geradores, para motores, pra resfriamento. Ela tem um gradil justamente pra evitar que sejam sugadas objetos grandes que possam interferir no funcionamento do navio”, relata Rogério Lages.

A Polícia Federal investiga se o espanhol conseguiu embarcar a droga em navios que saíram de pelo menos dois portos, o de Vitória e o de Santos.

O “aquaman do crime” conseguiu fugir do Espírito Santo, mas foi preso no dia 11 de janeiro em Guarujá (SP). Policiais tinham recebido uma denúncia de que haveria um embarque de cocaína na região e encontraram o espanhol já com roupa de mergulho em uma viela que dá acesso ao Porto de Santos.

Como ele era procurado pela Justiça do Espírito Santo, foi direto pra cadeia, e deve prestar depoimento em breve. O Fantástico tentou falar com o advogado dele, mas teve nenhuma resposta.

Por Fantástico




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