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Desprezados pelo Governo, engenheiros da Sedam emitem nota de repúdio


Servidores do órgão se sentem excluídos e discriminados

NOTA DE REPÚDIO
AO GOVERNO DO ESTADO POR ATITUDES DISCRIMINATÓRIAS CONTRA OS ENGENHEIROS DA SEDAM

Os engenheiros servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM – vêm manifestar a sua indignação e repúdio em decorrência da postura excludente e discriminatória à categoria.

A economia do Estado de Rondônia baseia-se principalmente no agronegócio e na exploração de recursos naturais, e, como sabido, esses são primordiais para o crescimento econômico e desenvolvimento social. Entretanto, a administração desses recursos deve ser realizada com respeito ao meio ambiente, em razão da lei natural e também da lei dos homens.

Ocorre que os atuais governantes aparentam uma visão distorcida, pois, a pauta ambiental tem sido menosprezada repetidas vezes, refletindo na desvalorização dos servidores desse setor. Ao final do ano de 2021, em razão do forte crescimento da arrecadação e a proximidade do ano eleitoral, promoveram-se melhorias salariais merecidas a várias categorias profissionais.

Entretanto, a SEDAM ficou relegada, aparentemente em segundo plano. Os servidores mais marginalizados são os vinculados ao sistema CREA/CONFEA, que tiveram uma melhoria salarial de 6,45% por uma espera que vem desde o ano de 2014.

O sentimento é de pura discriminação, pois, o que justifica a colossal disparidade de pagar a metade dos vencimentos salariais a profissionais engenheiros lotados na SEDAM quando comparados a profissionais com a mesma formação em outros setores do governo?

Não menos importante, o PCCR aprovado em dezembro de 2021, com as poucas melhorias à carreira dos engenheiros da SEDAM, encontra-se sem regulamentação, não produzindo efeitos, e, ao contrário, gerando diminuição nos vencimentos dos ditos engenheiros quando comparados ao ano de 2021.

Assim, o SENGE vem expor à sociedade e aos membros de controle de atos do Poder Executivo que a engenharia da SEDAM tem sofrido discriminação salarial, em razão de uma visão míope de governantes que entendem que valorizar o agronegócio significa marginalizar os servidores engenheiros da SEDAM.

Por Senge-RO





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