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Pasta polêmica: em menos de um ano e meio, quatro secretários de Saúde já foram nomeados em Vilhena


Duas delas sucumbiram à pressão dos vereadores

O Diário Oficial de Vilhena, desta segunda-feira (2), publicou os decretos que exoneraram a técnica de enfermagem Weslaine Cristina de Amorim do cargo que ocupava, sem ônus, na Secretaria Municipal de Saúde e do cargo em comissão de Assessora de Integração Governamental, na gestão do prefeito Eduardo Japonês.

No mesmo diário foi publicada a nomeação da atual Chefe de Gabinete, Margarida Santos Duarte, no cargo de secretária de Saúde interina, sem ônus. Ela permanece no cargo até que a prefeitura defina um nome para assumir a pasta.

Weslaine alegou ter deixado a pasta por motivos pessoais. No curto espaço que esteve à frente da Saúde, chegou a ser sabatinada pelos vereadores sobre os recorrentes problemas, que viraram caso de polícia, na UPA.

Ela assumiu o cargo em dezembro de 2021, após o afastamento de Wagner Borges por problemas cardíacos. Na época, Weslaine já ocupava o cargo de diretora do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira.

Wagner Borges havia assumido a Saúde em setembro de 2021, em substituição da enfermeira Siclinda Raasch que também foi removida do cargo por pressão dos vereadores, alguns deles acusados, pela própria secretária, de furar a fila de atendimento do Hospital Regional.

Siclinda assumiu como secretária de Saúde em março de 2021, em substituição a Afonso Emerick que esteve à frente da pasta desde 2018 e participou ativamente na campanha para reeleição de Eduardo Japonês em 2020.

As sucessivas mudanças no cargo, em tão curto espaço de tempo, são um reflexo dos desafios da Saúde vilhenense que nos últimos meses vem sendo maculada pelos problemas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que é gerida por uma empresa terceirizada.

O próximo titular da pasta, de fato, tem um enorme desafio pela frente e precisará ter, além de conhecimento acurado para uma boa gestão, traquejo político aguçado.

Por Rondônia em Pauta




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