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Jiboia “arco-íris”, com brilho incomum, é capturada em Vilhena: Semma explica curiosidade da espécie

Iridescência: entenda o fenômeno que deixa a serpente colorida ao brilho do sol

Famosa pelo fenômeno da iridescência, uma serpente da espécie Epicrates cenchria, conhecida popularmente como jiboia “arco-íris” foi resgatada recentemente mês pelo Corpo de Bombeiros no bairro Santos Dumont, em Vilhena. Posteriormente entregue à Prefeitura de Vilhena para receber atenção de especialistas, a serpente foi solta na natureza ao apresentar bom estado de saúde. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) explicou em vídeo e fotos o curioso aspecto colorido que a cobra apresenta ao ser exposta à luz do sol.

Em vídeo publicado nas redes oficiais da Prefeitura de Vilhena, Rafael Fonseca, assessor da Semma, explica detalhes inusitados sobre a espécie. “Essa jiboia se diferencia das outras espécies do gênero pois ela tem uma característica única: quando o raio solar bate no seu couro, a luz refletida tem as cores do arco-íris e forma um padrão lindo em suas escamas. Esse processo é chamado de iridescência, e daí vem o seu nome”, esclarece.

O efeito óptico é causado por componentes cristalinos (cristais de guanina) que se acumulam nas escamas da espécie e funcionam como prismas que decompõem a luz em diferentes cores, presentes também no arco-íris, que é gerado pelo mesmo fenômeno, porém, nas camadas de vapor d’água na atmosfera. Além das cores refletidas, essa serpente também é conhecida por ser uma espécie constritora, ou seja, que comprime as presas. Sua dentição, chamada de áglifa, não possui o dente inoculador de veneno. Deste modo, suas presas são abatidas por constrição, ou seja, tirando o ar através do estrangulamento.

De acordo com Rafael, o cardápio das jiboias-arco-íris varia entre pequenos mamíferos roedores, anfíbios e algumas aves. Elas vivem em média 15 anos e podem chegar a 2,2 m e pesar 5 kg. Outra curiosidade sobre essa espécie está relacionada a sua reprodução. Sendo do tipo vivípara, elas não põem ovos. Os filhotes são gerados dentro da barriga das fêmeas, que dão à luz até 20 filhotes que já nascem completamente desenvolvidos.

“Apesar das jiboias-arco-íris não estarem ameaçadas de extinção, são animais muito procurados para cativeiros e merecem uma atenção especial para continuar sobrevivendo na natureza. Nesta em especial fizemos monitoramento de alguns dias e como estava em boas condições de saúde, devolvemos ela para seu habitat natural em segurança. É um animal incrível que mostra a biodiversidade que temos em Vilhena e as maravilhas da natureza que precisamos preservar”, explica a secretária municipal de Meio Ambiente, Marcela Almeida.

Semcom/Divulgação





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