A Polícia Civil de Rondônia faz um alerta à população sobre os cuidados com fraudes, principalmente após o aumento no número de casos de golpes envolvendo o uso do Pix no Estado. Conforme dados da polícia, tem sido cada vez maior a quantidade de pessoas que são roubadas por meio de transferência de dinheiro pelo Pix em todo o Estado.
Os golpistas utilizam aplicativos de mensagem para aplicar o golpe. Outra fraude conhecida é a criação de páginas falsas para enganar os usuários. A estratégia é redirecionar os alvos do golpe para sites falsos e, neles, roubar dados bancários. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Swami Otto os casos mais recorrentes de denúncias de golpes em Rondônia são pelo WhatsApp. Utilizando as fotos de familiares coletadas das redes sociais os criminosos realizam chantagens para conseguir a transferência via PIX da vítima. É o mesmo caso do golpe do anúncio de vendas onde o intuito é receber o valor da mercadoria sem entregar o produto.
“Se você receber o pedido de transferência de valores para contas que não são da pessoa com quem está negociando ou conversando, sempre tem que desconfiar. Todo e qualquer tipo de transferência é preciso ligar para a pessoa e conversar com ela para não correr o risco de passar o valor para algum criminoso. A dica é guardar todos os comprovantes e conversas para registrar uma ocorrência”, orienta o delegado.
Em 2020 foram registradas 9.597 ocorrências de estelionato e fraude em Rondônia. Em 2021 o número foi bem maior 10.492 envolvendo os mesmos crimes. E somente entre janeiro e maio de 2022 já foram registradas 5.360 ocorrência de estelionato e fraude. O delegado explica que a investigação de crimes cibernéticos ainda é difícil em todo país e, por isso destaca a importância de estar atento as sub notificações, que envolve casos em que houve apenas a tentativa de golpe.
Swami Otto orienta ainda que a primeira atitude a ser tomada pela pessoa que foi vítima ou sofreu tentativa de fraude de qualquer natureza é entrar imediatamente em contato com a instituição financeira da qual faz parte e fazer o bloqueio da transação e tentar reaver o valor transferido e registrar o boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Fonte
Texto: Larina Rosa
Fotos: Ésio Mendes e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia