Sem citar nomes, Flori acusou “poderosos e ricos que se nutrem da saúde e se movem pelas sombras”
Nesta terça-feira (31), o prefeito Flori Cordeiro (Podemos) participou de uma entrevista no programa Vale Tudo da Rádio Planalto, junto com Anis Mitri, presidente da Santa Casa de Chavantes, empresa filantrópica que receberá R$ 55 milhões para gerir a saúde Vilhena durante seis meses (mais de R$ 9 milhões por mês), sem licitação, após declarar estado de emergência em saúde.
No programa, Flori não explica as supostas ilegalidades que maculam o processo de terceirização, mas parte para o ataque sem citar nomes, nem apresentar provas. Inclusive tece teorias de conspiração envolvendo ricos e poderosos que, afirma, se nutrem da saúde e se movem pelas sombras, inclusive com um braço na mídia para tentar destruir um projeto que quer revolucionar a saúde em Vilhena:
“O dinheiro manda muito nesta sociedade. Eles estão criticando sem nenhuma justificação. Sempre que receber uma notícia que não perguntaram para o outro lado o que está acontecendo, esta é a característica do malandro, do que está recebendo dinheiro para derrubar uma boa ideia. Se perguntou para o prefeito o outro lado, você está na frente de uma pessoa séria. Senão é malandro querendo derrubar uma boa ideia, em nome dos ricos e dos poderosos”, desabafou.
Na época da campanha, o próprio Flori afirmou que a terceirização era ilegal e que não era a favor da prática, confira:
Da redação do Rondônia em Pauta