De acordo com a Polícia Federal, o animal está em Brasília (DF) desde abril do ano passado e segue sem previsão para o exame ser feito.
O caso da onça-pintada que invadiu o pátio do aeroporto de Vilhena (RO), e morreu após o resgate, completou um ano. A causa do óbito do felino era para ter sido apontada em um laudo há vários meses, mas nunca foi concluída.
Isso porque depois que a onça morreu em Vilhena, o corpo foi transportado pela Polícia Federal (PF) para Brasília (DF), onde iria passar passar pelo exame de necropsia.
À Rede Amazônica, a PF afirmou nesta quarta-feira (10) que, até o momento, o procedimento para descobrir a causa da morte não foi realizado no corpo do felino e segue sem previsão para ser feito.
Como foi a morte?
No dia 9 de abril de 2022, a onça-pintada invadiu a base de abastecimento do Aeroporto Brigadeiro Camarão em Vilhena (RO) e ficou deitada embaixo de um caminhão por várias horas.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) divulgou, na época, que o aeroporto ficou sem funcionar porque os funcionários não conseguiam abastecer os aviões. O animal foi guiado para longe dos caminhões de combustíveis, e a operação durou cerca de 10 horas.
Órgãos ambientais e de segurança foram mobilizados para a captura do animal, mas a onça acabou morrendo.
De acordo com um veterinário que realizou o atendimento, a onça apresentava sinais de estar com problemas de saúde e um dos possíveis motivos da aparição pode ter sido o desmatamento na região de Vilhena.
Na época, a PF foi o órgão que assumiu a investigação do caso para descobrir a causa da morte da onça.
Por Lierbeson Pimentel, Rede Amazônica