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Profissionais de saúde “Classe D”: sem reajuste salarial, Flori deve enfrentar mais uma grave em Vilhena

Classe solicita ao menos a continuação da complementação do Auxílio Alimentação que só foi possível por que a Câmara de Vereadores repassou o montante financeiro ao Executivo para que a classe não fosse tão prejudicada

A resposta do prefeito Delegado Flori sempre é a mesma: “O índice de Folha não permite” (Foto: Sindsul)

Composta por Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Enfermeiros, Bioquímicos, Biomédicos, Cirurgião Dentistas, Assistente Sociais, Educador Físicos, Nutricionistas, Psicólogos e Terapeuta Ocupacional, a “Classe D”, pode desferir greve nos próximos dias em Vilhena.

A classe foi a única que não foi contemplada no Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCR – e não teve reajuste no salário base.

Em reunião na sede do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), na manhã da terça-feira (11), a classe não teve resposta positiva por parte do prefeito Delegado Flori ao solicitar “ao menos” a continuação da complementação do Auxílio Alimentação, depois de setembro, quando acaba o acordo firmado com o Executivo.

Vale lembrar que esse Auxílio só foi possível por que a Câmara de Vereadores repassou o montante financeiro ao Executivo para que a classe não fosse tão prejudicada.

O prefeito Flori esteve na reunião e o discurso seguiu os mesmo moldes de outras reuniões “O índice de Folha não permite”. Os sindicalizados presentes na reunião questionaram o mandatário sobre a economia que a prefeitura terá com o corte de 1% no repasse feito ao IPMV, o que gerará cerca de R$ 100 mil a menos. O prefeito argumentou que o dinheiro que deixará de ser repassado, não será usado para a continuação do complemento do Auxílio Alimentação.

Vale ressaltar que, pagamentos de auxílios não incidem na porcentagem de Folha.

Sem acordo entre administração e sindicalistas, a Entidade Classista – Sindsul – deve convocar uma Assembleia deliberativa ainda este mês, onde os servidores filiados e presentes poderão optar por aderirem ou não um greve da categoria.

Se for deflagrada, a greve se somaria à iminente greve do magistério, que será deflagrada caso piso não for aplicado no próximo pagamento.

Da redação do Rondônia em Pauta com informações da assessoria do Sindsul





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