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Rondônia obtém menor taxa de desocupação do país, de acordo com o IBGE

Maior parte dos trabalhadores do Estado está registrada no setor privado, que tem 38,5% do total de trabalhadores

O Estado de Rondônia obteve a menor taxa de desocupação do país, com 2,3%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre de 2023, divulgada na quarta-feira (22). Ao todo, são 833 mil pessoas empregadas em todo o Estado.

Para o governador Marcos Rocha, o Estado atingiu esta marca devido às ações contínuas do Poder Executivo para atrair investimentos, que levaram, como consequência, à geração de mais emprego e renda. “Temos trabalhado no desenvolvimento de políticas públicas que proporcionam melhorias na qualificação profissional da população, além de viabilizar a abertura de empresas, o que tem sido facilitado pelo Estado”, destacou.

Do total de pessoas empregadas:

  • 321 mil estavam empregados no setor privado, sendo 38,5% do total de trabalhadores;
  • 284 mil são trabalhadores autônomos, representando 34,1%;
  • 184 mil são trabalhadores do comércio, sendo 22,1% do total;
  • 166 mil desempenham suas atividades na administração pública, que engloba defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais; representando 19,9% do total; e
  • 162 mil trabalham na agropecuária, representando 19,4% do total.

De acordo o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sérgio Gonçalves, a redução da taxa de desocupação em Rondônia, “é resultado do crescimento da economia, com a efetiva participação dos empreendedores, aumento da capacidade de gerar empregos pelas empresas, melhoria nas ações de capacitação do trabalhador aliado à forte política pública do Governo de Rondônia para estimular a economia na ampliação de oportunidades de negócios, geração de mais emprego e renda para a população”, pontuou.

INFORMALIDADE

Ainda conforme o IBGE, mesmo com a baixa taxa de desocupação, Rondônia ainda possui um alto índice de informalidade. A pesquisa detectou que no terceiro trimestre deste ano, 45,3% das pessoas ocupadas não tinham registro em carteira de trabalho ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O trabalho informal é aquele sem vínculos de registro em carteira de trabalho ou documentação equivalente, sendo geralmente desprovido de benefícios, como remuneração fixa e férias pagas.

SUBUTILIZAÇÃO

Rondônia também obteve a menor taxa de subutilização da força de trabalho por Unidades da Federação (UF), com 5,3% no 3º trimestre de 2023. A taxa é obtida pela taxa de desemprego ou desocupação, tradicional indicador estatístico, somada à subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial. A subutilização da força de trabalho é um conceito construído para complementar o monitoramento do mercado de trabalho, além da medida de desocupação, que tem como objetivo fornecer a melhor estimativa possível da demanda por trabalho em ocupação.

TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA

Ainda de acordo com a pesquisa do PNAD Contínua do IBGE, Rondônia possui a maior proporção de trabalho por conta própria, com 34%. O percentual da população ocupada do país, trabalhando por conta própria, foi de 25,5%. Essa modalidade se refere à pessoa que trabalha explorando seu próprio empreendimento sozinha ou com sócio, sem ter empregado; contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado.

Fonte
Texto: Richard Neves
Fotos: Daiane Mendonça e Paulo Sérgio
Secom – Governo de Rondônia





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