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Alerta de epidemia de dengue em Vilhena, mais de 280 casos foram detectados desde dezembro

População e Saúde Pública devem unir esforços contra o aumento dos casos

Uma das preocupações das autoridades sanitárias é a eliminação dos criadouros

O Setor de Endemias de Vilhena divulgou esta semana um alerta preocupante para a população: a cidade enfrenta um possível surto de dengue. De acordo com o último Levantamento de Índices Rápidos (LIRA), concluído em 29 de dezembro, o município registra uma taxa alarmante de 6.8 em infestações prediais, além de já ter notificado mais de 280 casos da doença entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

O período chuvoso tem contribuído para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, a falta de participação ativa dos moradores na limpeza de terrenos e quintais tem exacerbado a situação, tornando Vilhena uma área de alto risco para a epidemia.

Paulo Tarcísio, Técnico em Saúde Pública, expressou profunda preocupação com a situação atual. “Estamos em alerta desde o último trimestre de 2023, e os números só tendem a aumentar se não houver uma ação coletiva eficaz”, alertou Tarcísio.

Diante desse cenário preocupante, as autoridades de saúde fazem um apelo à comunidade local. É crucial que os moradores mantenham seus quintais e terrenos limpos, eliminando qualquer local que possa acumular água e se tornar um criadouro para o mosquito.

Para denúncias relacionadas a possíveis focos do mosquito ou locais com acúmulo de água parada, os cidadãos podem entrar em contato pelo telefone (69) 3321-4667 ou enviar um e-mail para [email protected].

Em caso de apresentação de sintomas da doença, como febre alta, dor de cabeça e dores no corpo, é fundamental procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do bairro ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima.

A situação em Vilhena requer uma resposta imediata e coordenada entre as autoridades de saúde e a população. Com a colaboração de todos, é possível mitigar os riscos e evitar uma epidemia ainda mais devastadora. A prevenção é a chave, e cada cidadão tem um papel fundamental nesse combate.

Por RO em Pauta





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