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Novo medicamento para tratamento do HIV é entregue em Rondônia; veja o que muda e como funciona

Novo medicamento permite a opção de seguir o tratamento com apenas uma dose diária.

Previsão da pasta é de que droga de dose única, chamada comercialmente de Dovato, seja distribuída aos estados até dezembro. — Foto: Fiocruz

O estado de Rondônia recebeu nesta semana 20.010 doses do novo medicamento para o tratamento do HIV. A medicação será entregue pelos Serviços de Assistência Especializada (SAE) dos municípios.

Segundo o Ministério da Saúde, anteriormente o tratamento do HIV envolvia exclusivamente combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o vírus e retardar a progressão da doença.

Com o novo remédio, os usuários ganham a possibilidade de utilizar o tratamento com uma única dose diária.

Essas novas unidades são compostas pelos antirretrovirais dolutegravir 50mg + lamivudina 300mg, tudo num único comprimido.

Para ter acesso ao novo medicamento é preciso se enquadrar em alguns critérios, como:

  • Idade igual ou superior a 50 anos;
  • Uma adesão regular ao tratamento convencional;
  • Carga viral menor que 50 cópias (praticamente uma carga viral indetectável);
  • E ter iniciado a terapia dupla até o dia 30/11/2023.

Como funciona o medicamento?

👨🏻‍⚕️ Os antirretrovirais dolutegravir e a lamivudina já são oferecidos pelo SUS separadamente aos pacientes com HIV, mas a combinação das drogas em uma única dose representa um avanço, visto que a expectativa é que essa nova opção traga mais facilidade e praticidade para o tratamento.

💊 Com a possibilidade de ingerir apenas uma dose diária e de tomar o medicamento em jejum, a combinação farmaceûtica tem o potencial de melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento.

Em dois estudos, com a participação de 1441 pacientes, foi comprovado que a combinação das duas substâncias ativas encontradas no medicamento é tão eficaz na redução do vírus HIV no sangue quanto a terapia tripla com os medicamentos dolutegravir, tenofovir e emtricitabina.

Além disso, não foram identificados casos de resistência ao tratamento em nenhum dos estudos durante o período de 48 semanas de análise.

Por g1 RO





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