Segundo a assessoria, os servidores da IDARON tomam medida após anos de negociações frustradas, devido à falta de valorização pelo governo.
Em Assembleia realizada neste dia 11 de maio de 2024, os servidores da IDARON aprovaram o Estado de Greve. Após anos de luta e tentativas frustradas de negociação, sempre conduzidas pelo Sindicato no melhor espírito de diálogo, respeito e responsabilidade, o Governo do Estado de Rondônia não atendeu a pauta de reinvindicações, sem qualquer resposta ou contraproposta em favor da categoria, não restando alternativa que não a deflagração do Estado de Greve.
Graças ao valoroso trabalho de nossos servidores, hoje o Estado de Rondônia é reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação, abrindo mercados internacionais para exportação de produtos e subprodutos da área animal, sendo também destaque nacional da área vegetal, com reflexos significativos na arrecadação e formação do PIB do Estado de Rondônia.
Não obstante, mesmo após anos de tentativas frustradas de negociação, que visam a correção a reestruturação das carreiras e progressão funcional, as negociações não saíram das promessas, sendo que o Governo do Estado, apesar de diversas vezes prometer atender as demandas da categoria, até o momento nada fez, não apresentando nem mesmo qualquer contrapropostas às nossas reivindicações.
Destacamos que os servidores são conhecedores da sua importância na fiscalização da saúde dos animais, da qualidade dos produtos de origens animal e vegetal postos a população, assim como da importância da Agência IDARON para a saúde financeira do Estado. Entretanto, diante da ausência de uma política de valorização e reconhecimento dos nossos servidores, o Governo do Estado impõe a categoria tomar a decisão mais gravosa aos próprios servidores, produtores, indústria, frigoríficos e toda a sociedade, que infelizmente sofrerá as consequências pela inércia negocial do Estado.
Finalizados informando que dos próximos dias, todas as providências formais em relação as devidas notificações aos interessados serão direcionadas na forma da lei, de modo que, caso haja interesse do Estado, ainda há tempo de retornar as negociações, resolvendo o impasse e retorno à normalidade.
Fonte: Secretária de comunicação do SINDSID.