Houve prisão em Vilhena. Foram cumpridos 45 mandados judiciais na Bahia, Distrito Federal e mais 5 estados. Cofre com R$ 580 mil e US$ 8,1 mil foi achado na casa de um PRF.
A “Operação Puritas”, da Polícia Federal, prendeu 15 pessoas e cumpriu 30 mandados de busca e apreensão na Bahia, Rondônia, Ceará, Pará, São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. O alvo foi grupo suspeito de ser responsável por um esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais.
O cumprimento dos mandados judiciais foram cumpridos na quinta-feira (7). Em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, localizada 100 km de Salvador, um cofre com R$ 580 mil e US$ 8,1 mil foi apreendido na casa de um policial rodoviário federal. O homem foi preso em Natal, no Rio Grande do Norte.
Entenda pontos da operação que movimentou os sete estados:
1. O que a investigação apontou?
De acordo com as investigações, os policiais eram responsáveis pelo transporte de toneladas de drogas destinadas principalmente ao Ceará. Além disso, a Polícia Federal identificou 26 investigados no esquema criminoso, que poderão responder por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
2. Como o grupo começou a ser investigado?
As investigações da Polícia Federal começaram após a identificação de um carregamento de aproximadamente 500 kg de cloridrato de cocaína apreendido na cidade de Vilhena, em Rondônia, outro de 500 kg no município de Canarana, no Mato Grosso, e outro de 200 kg em Peritoró, no Maranhão, estavam vinculados ao grupo.
3. Quem são os presos?
As 15 pessoas foram presas nas cidades de Feira de Santana, Santaluz e Gandu, na Bahia; Porto Velho , Vilhena e Ji-Paraná, em Rondônia; Fortaleza e Cascavel, no Ceará; Ourilândia do Norte, no Pará; Natal, no Rio Grande do Norte; Piracicaba, em São Paulo; e Santa Maria, no Distrito Federal. Os nomes delas não foram revelados.
Na Bahia, um policial militar e um advogado foram presos, nas cidades de Santaluz e Euclides da Cunha, respectivamente. O PM atuava no município baiano de Gandu e já tinha sido preso em 2023, sob suspeita de envolvimento com o mesmo grupo criminoso.
As investigações da PF apontaram que os três atuavam na parte administrativa do grupo criminoso. O trio seria responsável por enviar pagamentos referentes às transações.
Todos os 15 mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho, capital de Rondônia.
4. Além das prisões, quais foram as medidas tomadas pela Justiça?
Além do cumprimento das prisões preventivas e dos mandados de busca e apreensões, foram realizadas as apreensões de sequestros de veículos e sete flagrantes por porte e posse de arma de fogo de grosso calibre.
Por g1 BA e TV Bahia