Meia hora antes do crime, faccionado teria vindo até Vilhena para dar instruções
Um caso de extrema violência chamou a atenção na noite de segunda-feira, 27, na área rural de Vilhena. Um Chevrolet Kadett SL, de 1991, com placas de São José da Lapa/MG, foi completamente consumido por um incêndio na Linha 135. Moradores que passavam pelo local acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, mas, quando as equipes chegaram, o carro já estava tomado pelas chamas. Após o controle do fogo, os bombeiros encontraram um corpo carbonizado no bagageiro do veículo.
A área foi isolada pela Polícia Militar para a realização da perícia. Até o momento, a identidade e o sexo da vítima permanecem desconhecidos. A brutalidade do crime levanta suspeitas de que o caso esteja ligado a conflitos entre facções criminosas que atuam na região.
Esse não é o primeiro episódio de violência extrema registrado em Vilhena recentemente. Há três dias, o corpo de Pedro Mario da Silva de Jesus, de 17 anos, conhecido como “Pedro Tatuado”, foi encontrado carbonizado na Rua Pará, no Setor 19. O crime comoveu a comunidade e já havia acendido o alerta para uma possível guerra entre grupos rivais.
Segundo informações obtidas, meia hora antes do incêndio do Kadett, um jovem havia sido levado ao Hospital Regional de Vilhena após sofrer um acidente de moto. Ele teria vindo da cidade de Jaru com uma mensagem de líderes de uma facção para integrantes do grupo em Vilhena. Ainda não há confirmação de que os dois fatos estejam diretamente relacionados, mas a proximidade dos eventos e a forma de execução sugere uma conexão com os recentes conflitos entre facções.
A Polícia Civil está à frente das investigações para desvendar os detalhes dos crimes e identificar os responsáveis. Enquanto isso, a população local vive em alerta, temendo novos atos de violência, e cobra um reforço na presença das forças de segurança.
A situação em Vilhena preocupa tanto autoridades quanto moradores, que esperam uma ação eficiente para conter a escalada de violência. A natureza cruel dos crimes recentes indica que a disputa entre facções pode estar atingindo um novo patamar de periculosidade.
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Por Rondônia em Pauta
