Por volta das 6h desta sexta-feira (4), a Polícia Militar de Vilhena foi acionada para comparecer na Av. José do Patrocínio, n° 2040, onde populares informaram que no local estava havendo uma briga e pessoas pedindo por socorro.
No local, estava caído ao solo um dos envolvidos de iniciais E.L.S. de 32 anos, com várias lesões nas costas, barriga e cortes na cabeça. Ao lado dele estava o menor de 16 anos de iniciais A.M.S.P. que ao ver E.L.S. tentando se levantar disse o seguinte: “Esse filho da puta ainda está vivo!”.
Nesse instante, saiu de dentro da residência L.P.S.N. de 32 anos, quem relatou que dentro da casa havia outra pessoa ferida necessitando de socorro, pois estava desmaiado com um corte na mão. Na residência estava J.S.S. de 32 anos com um corte na mão e seu irmão M.F.M. de 25 anos.
Questionados sobre o ocorrido e as agressões contra E.L.S. deram versões diversas.
A.M.S.P. alega que conhece E.L.S. e o mesmo tentou furtar um celular, mesmo estando todos ingerindo bebida alcoólica juntos.
L.P.S.N. disse que E.L.S. chegou ao local e pediu para que o deixassem beber juntamente com os demais.
M.F.M. alega que chegou ao local e encontrou J.S.S. e E.L.S. em uma discursão áspera, onde um segurava o outro e, ao ver o ocorrido, interviu para saber o que estava acontecendo, ao ser informado por J.S.S. que seu celular havia sumido e que E.L.S. teria se apossado do celular.
M.F.M. questionou E.L.S sobre o aparelho pedindo que o entregasse. E.L.S. por sua vez negou tal fato, dizendo que não era vagabundo, que era trabalhador, nesse momento iniciou-se a briga com chutes e socos.
Perguntado aos envolvidos sobre o autor das pauladas e lesões causadas em E.L.S. todos negaram identificar quem havia desferido os golpes.
No momento que E.L.S. era socorrido pelo Corpo de Bombeiros, L.P.S.N. disse ao mesmo: “Está me olhando né Negão, teve sorte”.
E.L.S. por sua vez não conseguiu relatar o que houve no local, nem mesmo identificar os autores das agressões, apenas afirmou que estava bebendo com os outros envolvidos e tentou fazer uma espécie de trabalho o qual não teria dado certo, não informando que trabalho seria esse.
E.L.S. foi conduzido ao Hospital Regional pelo Corpo de Bombeiros onde ficou hospitalizado sob cuidados médicos. Os envolvidos foram encaminhados à UNISP.
Da redação do Rondônia em Pauta