Esta é a primeira vez que bombeiros não localizam um corpo, o que levanta suspeitas sobre possível homicídio
Há uma semana, na noite do sábado, 16, um homem chamado Arnaldo saiu em uma embarcação pelo rio Guaporé à procura de Nirceu Pinheiro Jardim , morador de Cerejeiras. Quando retornavam, ao passar por uma curva, acabaram colidindo frontalmente com uma embarcação pilotada por bolivianos que vinha na contramão. O local esta a 10 km da comunidade indígena Bela Vista antes de chegar no Remanso, na Bolívia.
A embarcação acabou afundando e Arnaldo conseguiu se salvar ao se segurar em galões jogados pelos bolivianos, porém sofreu queimaduras ao ter contato com o galão que continha combustível. Ele tentou enviar um galão para Nirceu, mas este não conseguiu alcançar devido a que não sabia nadar e estava sem colete. Nirceu está desaparecido desde então. Bombeiros de Vilhena e Cerejeiras fizeram buscas para encontrar Nirceu. As buscas se estenderam até o Remanso para ver se a vítima desceu boiando naquela comunidade.
Segundo informações, Nirceu estava garimpando ouro no lugar e havia pedido para ser removido do local pois estava sem alimentos e uma onça teria comido o seu cachorro.
Amigos da vítima e bombeiros iniciaram as buscas no dia seguinte, que culminou nesta sexta-feira, 22. Segundo informações levantadas pelo Rondônia em Pauta, esta é a primeira vez que os Bombeiros não localizam um corpo no Cone Sul. As vítimas de afogamento são rapidamente encontradas e desta vez, mesmo vasculhando cada metro do local, o corpo não foi encontrado, o que levanta suspeitas sobre um possível homicídio que poderia ter sido motivado por disputas relacionadas ao garimpo.
Por RO em Pauta