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Centro de Ressocialização Cone Sul inicia programa de Fábrica de Bolas no sistema prisional

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), retomou a execução do programa de reinserção social “Pintando a Liberdade”. Uma ação desenvolvida no Estado que abrange os setores públicos administrativos para o incentivo e apoio à ressocialização de reeducandos.

No Centro de Ressocialização Cone Sul, localizado no município de Vilhena, deu-se início nesta semana a fabricação das bolas de couro. Uma parceria com a prefeitura municipal, em conjunto com a Câmara dos Vereadores, que abraçaram o programa como forma de incentivar na reconstrução de uma nova vida e quem sabe ter a família de volta, realizando a compra dos maquinários e insumos.

Para o diretor geral do Cone Sul, Dirceu Martini, qualquer programa desenvolvido com os reeducandos, no objetivo de reinserção social, possui um alcance muito amplo perante a sociedade. “Quando o reeducando tem algo para ocupar a mente, ele deixa de ficar ocioso e passa a se dedicar com novos planos. Os programas desenvolvidos aqui dentro refletem de maneira positiva internamente, pois os apenados são classificados por comportamento e disciplina”, destacou Martini, enfatizando que a cada três dias trabalhados são descontados um dia de reclusão.

Com a finalidade educativa e produtiva, o Governo de Rondônia deu início ao programa em 1999, quando se criou a primeira fábrica de bolas na Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro, na capital. O diretor do Cone Sul destaca que quando os apenados trabalham com qualquer programa de reinserção, eles tiram a mente do crime e começam a pensar e focar no trabalho, na vida fora da prisão. “Lembrando que a fábrica de bolas, atinge toda a sociedade, pois o consumidor final desse material será a criança, o jovem, o adolescente. Que estarão praticando esporte e longe do crime e das drogas”.

Em Vilhena, o Centro de Ressocialização atende cerca de 300 detentos, porém, somente 10 reeducandos estão trabalhando na fábrica de bolas. O treinamento é realizado pelo servidor da Sejus, Elias Rodrigues que está na coordenação do programa desde 2013, auxiliando na aprendizagem da costura de bolas. Os reeducandos estão confeccionando bolas de campo, futebol de salão e de vôlei. “Temos insumos para confeccionar cerca de 800 bolas que serão distribuídas para as escolas e projetos sociais que envolvem crianças e adolescentes”.

Por Jesica Labajos





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