A região Norte do País tornou-se o maior símbolo da destruição ambiental pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo deixa clara a sua política aniquilar as florestas brasileiras. Em Rondônia, por exemplo, o cenário destrutivo objetiva colocar árvores no chão e ameaçar os povos indígenas. O estado foi o que mais desmatou no mês de maio deste ano, com um aumento de 101% em relação aos meses anteriores.
À medida em que as matas são dizimadas, os fazendeiros aumentam as áreas de pastagens. Assim, a quantidade de cabeças de gado saltou de 5,4 milhões, em 2019, para 14,3 milhões nesse ano em Rondônia. É, nada mais, do que a concretização do sonho do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para quem, o governo estimula a destruição do meio ambiente enquanto a boiada vai passando.
O estado de Rondônia perdeu, em florestas, o equivalente à área total do estado do Rio de Janeiro. Tudo isso em meio a maior crise climática de todos os tempos, não deixando dúvidas de que a natureza corre risco de virar deserto enquanto estivermos sendo governados por Bolsonaro.
Os indígenas do povo Karipuna também já entenderam o recado e sabem que suas terras serão alvo dos ataques dos fazendeiros inescrupulosos. Por isso, já entraram, inclusive, com uma ação na Justiça Federal de Rondônia pedindo proteção das suas terras, razão pela qual a Polícia Federal vem intensificando operações para reduzir a entrada de invasores nas suas aldeias.
Além disso, chegamos agora à informação que corrobora com o desmatamento desenfreado na área: Rondônia está em chamas, correndo o risco de ter mais árvores no chão do que em pé. Essa é a Amazônia que Bolsonaro deseja deixar para as futuras gerações, mas que os brasileiros não podem tolerar.
A política destrutiva de Bolsonaro em Rondônia – ISTOÉ Independente (istoe.com.br)
Por Mariana Ferrari da Istoé