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Exame comprova que mulher encontrada morta em guarda-roupas foi estuprada e asfixiada em Ji-Paraná

Ângela Maria Silva Duarte, de 51 anos, foi achada morta um dia após desaparecer — Foto: Facebook/Reprodução

Exames comprovaram a presença de sêmen nas partes íntimas da vítima. Polícia investiga se o abuso aconteceu antes ou depois da morte.

A autópsia realizada no corpo de Ângela Maria Silva Duarte, a mulher que foi encontrada morta dentro do guarda-roupas do vizinho em Ji-Paraná (RO), comprovou que ela foi estuprada e asfixiada. Agora a polícia investiga se o abuso aconteceu antes ou depois da morte.

O principal suspeito de ter cometido o crime é o vizinho, dono da casa onde o corpo de Ângela foi localizado. Ele fugiu depois do crime, mas foi encontrado e preso na última semana em uma fazenda de Rondolândia (MT).

“Desde o princípio pairou dúvida sobre violência sexual pelo modo como o cadáver foi encontrado, despido de roupas íntimas”, apontou o delegado Luis Carlos Hora.

Segundo o delegado, os exames realizados no corpo constataram a presença de sêmen nas partes íntimas de Ângela e sinais claros de asfixia.

“Agora há duvidas se é um caso de homicídio qualificado por asfixia ou um estupro qualificado resultado em morte”, revelou Luis Carlos.
O suspeito ainda não foi interrogado oficialmente pela Polícia Civil e ainda não há data prevista para o interrogatório. Conforme o delegado responsável pelo caso, os policiais que prenderam o homem em Mato Grosso relataram que ele confessou ter atacado Ângela, mas diz não lembrar de nada que aconteceu depois.

De acordo com o Código Penal brasileiro, tanto o homicídio quanto estupro resultado em morte podem levar o réu a cumprir pena de 12 a 30 anos de reclusão. Se comprovada culpa, o suspeito também pode responder por ocultação de cadáver que pode elevar a pena em até três anos a mais.

Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO





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