“Ele não batia na esposa, como ela alegou”, afirma a família
A família de Gustavo Reich, que morreu após ser queimado vivo aos 29 anos pela própria esposa, está realizando uma Vaquinha Solidária para custear os gastos advocatícios para fazer justiça.
Um primo de Gustavo entrou em contato com o Rondônia em Pauta e afirmou que a esposa mentiu ao afirmar que ele batia nela. A Vaquinha busca ajudar nos gastos com o advogado que beira os R$ 30 mil.
Para contribuir, você pode enviar um Pix Solidário pela chave CPF 02018087223 no nome de Eduardo Rech.
O CASO
Na noite do domingo, 7 de abril, Gustavo e sua esposa participavam de um show no Parque de Exposições onde ingeriam bebidas alcoólicas. Subitamente, ela o questionou por estar olhando com interesse para outra mulher. Ao que ele teria agredido a esposa, segundo relatos dela. Ele nunca pôde se defender da acusação. Ela abandonou o show e retornou a casa em um taxi de aplicativo, ele ficou no show.
Horas mais tarde, ele retornou para casa e foi até o quarto do casal. Ela foi até a cozinha, pegou um isqueiro, retirou um frasco de álcool do guarda roupa, o jogou no marido e ateou fogo.
Ao perceber o incêndio, ela tirou os três filhos da casa e quando voltou para ajudar o marido viu que as chamas já haviam se espalhado para a cama e a casa.
Um vizinho usou um cobertor para apagar as chamas do marido e o casal foi levado para o Hospital São Lucas. Ele teve 70% do corpo queimado e a mulher apresentava lesões no braço e na barriga. O fogo da casa foi controlado pelos bombeiros.
Devido à gravidade dos ferimentos, Gustavo foi transferido para o Hospital Regional de Vilhena, onde permaneceu na UTI, até a madrugada do domingo, 21, quando faleceu.
A mulher disse à polícia que não tinha intenção de matar o marido, mas apenas mostrar que estava com raiva, ela acabou detida e atualmente usa tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar.
Por RO em Pauta