“A máquina se acostumou tanto a isso que, se cortar de uma vez, a máquina para”, afirmou.
Aos poucos, a equipe de transição do prefeito eleito Delegado Flori (Pode) vem destrinchando as nuances dentro da administração municipal de Vilhena.
Um dos pontos encontrados pela equipe, que tem o ex-juiz Gilberto José Giannasi como integrante, é o inchaço da máquina pública com um aproximado de 700 servidores comissionados.
“A maioria deles são indicados por políticos e até empresários. A máquina se acostumou tanto a isso que, se cortar de uma vez, a máquina para”, afirmou Flori.
A redução drástica de comissionados é uma das promessas de campanha de Flori. Ao Rondônia em Pauta, Flori revelou que tem pesquisado o número de comissionados nos municípios de Rondônia: “Em Cerejeiras há apenas 180 comissionados, para se ter uma ideia”.
O desafio de Flori é cortar o número de comissionados sem que a “máquina pública pare”, como ele apontou. Em Vilhena há muitos comissionados que são melhor remunerados que os efetivos.
O Rondônia em Pauta também apurou que a equipe de transição pretende acabar com as cedências e desvios de função dentro da Prefeitura, pois há casos em que falta profissional na área, mas eles estão em outras atividades que não têm afinidade nenhuma com o cargo que passaram na hora de fazer o concurso público. Tudo isso devido à politicagem.
Da redação do Rondônia em Pauta