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Fusão do Podemos e PSC coloca Ronildo, Japonês, Luizinho e Pagani no mesmo partido

Inimigos políticos estarão no mesmo barco em 2023

O partido Podemos anunciou incorporação do PSC nesta terça-feira (22). Sigla mantém o nome Podemos e adota o número de urna do PSC: 20.

A fusão mexe nos ânimos da política vilhenense, pois coloca no mesmo barco atores políticos que se atacaram publicamente nas eleições gerais deste ano, principalmente.

Por um lado, o prefeito interino Ronildo Macedo (Podemos) que rompeu com o ex-prefeito Eduardo Japonês (PSC) e desde então protagonizaram ataques pessoais e quedas de braço no Legislativo e Executivo.

Em outro espectro encontramos o deputado estadual Luizinho Goebel (PSC) e o vereador Dhonatan Pagani (Podemos), ambos protagonizaram uma campanha tensa na qual Pagani o criticou abertamente durante todo o período.

A fusão

A incorporação vai ser formalizada em convenção marcada para o início de dezembro. Nas eleições de outubro, o PSC não atingiu a cláusula de barreira, regra que estipula a quantidade mínima de parlamentares e de votos em todo o país que um partido precisa obter para manter acesso a determinadas verbas e direitos.

Ao não atingir a cláusula de barreira, o PSC perderia, em 2023, acesso aos fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições 2024 e 2026, por exemplo.

Ao se tornarem uma sigla só, Podemos e PSC terão, em 2023, uma bancada de 18 deputados federais e 7 senadores. Será a oitava maior bancada da Câmara.

Mais fusões

No início de outubro, após a votação do primeiro turno, os partidos PROS e Solidariedade anunciaram fusão. Sozinhas, as siglas não haviam alcançado a cláusula de barreira. Outras fusões são esperadas nos próximos meses.

Da redação do Rondônia em Pauta





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