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Liga dos Camponeses Pobres atacam policiais com armas e quatro acabam presos em Chupinguaia

Mulher fez disparo contra os policiais

Por volta das 16h da sexta-feira (13), equipes pertencentes à Operação Patrulhamento Rural e Operação Hórus foram informados que integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) cortaram a cerca da Fazenda Ipiranga e, na parte da manhã, quando o gerente tentou se aproximar do local, viu várias pessoas encapuzadas na RO-370, próximo da entrada do curral da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada na zona rural do município de Chupinguaia e que faz parte da antiga fazenda Santa Elina, palco do massacre de Corumbiara, ocorrido em 9 de agosto de 1995.

Objetos apreendidos de posse dos integrantes da LCP

Os integrantes do grupo LCP, que estava armado, impediram a conserto da cerca. Os policiais também souberam que condutores de veículos que estavam na RO-370 foram impedidos de transitar por meio de ameaças. Se os cidadãos passassem iriam golpeá-los com falcões e foices, já que, aquela estrada e as propriedades rurais da região já estavam tomadas e estariam na posse dos invasores da Liga dos Camponeses Pobres (LCP).

Durante patrulhamento, os policiais observaram movimentação de pessoas se deslocando do curral dos invasores para a rodovia RO-370, além de barricadas montadas nas porteiras que dão acesso ao curral e ao retiro da Fazenda Nossa Senhora Aparecida.

Ao mesmo tempo, alguns invasores que estavam escondidos em uma pequena mata passaram a atirar pedras, rojões e artefatos explosivos improvisados (espécie de granadas que são lançadas por estilingues). Alguns invasores utilizavam cavalos como meio de transporte para realizar os ataques.

Os policiais retornavam à base, quando souberam de uma grande movimentação de pessoas encapuzadas portando objetos nas mãos, as quais se aglomeravam na mata próxima da porteira que acessa o curral.

No local, as guarnições observaram uma emboscada, e a tropa desembarcou para realizar a segurança, montando formação de choque com escudos balísticos e materiais menos letais, a medida foi necessária para garantir a proteção das vidas dos policiais.

Diante da formação de choque os invasores continuaram seguindo em direção à tropa, arremessando pedras, madeiras, portando facões, foices e fazendo gestos que portavam armamento, inclusive, um indivíduo que estava a cavalo arremessava pedras através de estilingue.

Durante a ação, os policiais viram uma mulher portando em suas mãos, uma arma de fogo tipo revólver, apontou e realizou um disparo em direção da Tropa de Choque que estava na RO-370, correndo em direção ao curral.

Diante da iminência de confronto, os policiais que estavam na formação de choque montaram uma tática de defesa com seus escudos, sendo que, os demais policiais com as viaturas transpuseram a cerca que dá acesso ao curral e os invasores passaram a recuar. Logrando êxito em cercar parte do grupo invasor, sendo possível efetuar a prisão de quatro deles. Os policiais não empregaram munições letais contra os invasores.

A mulher portava um revólver marca Rossi, calibre .38, sem numeração, municiada com cinco cartuchos, um deflagrado e um picotado. Foi necessário o uso de algemas e técnicas de imobilizações contra a agressividade, pois, os conduzidos resistiram à prisão arremessando pedras contra as viaturas policiais.

Presos foram conduzidos até a Unisp de Vilhena

Da redação do Rondônia em Pauta





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