Evento contou com presença de autoridades, pioneiros, militares e produtores culturais
O governador coronel Marcos Rocha entregou a restauração do Museu Casa de Rondon para a Prefeitura de Vilhena nesta quarta-feira, 13, em evento com autoridades municipais e estaduais, bem como pioneiros, militares e produtores culturais. Com investimento de quase R$ 600 mil oriundos do Governo Federal, a restauração durou mais de um ano e agora poderá receber acervo histórico, instalação de painéis e iluminação durante as próximas semanas para abertura definitiva ao público em 23 de novembro, aniversário de 44 anos de Vilhena.
“O prefeito Eduardo Japonês tem feito um grande trabalho por Vilhena e por isso não é difícil para nós apoiar suas ações. Hoje estamos pisando onde o Marechal Rondon pisou e me sinto honrado com este momento. Já vejo as crianças brincando aqui e a história sendo recuperada”, garantiu Marcos Rocha.
No evento estiveram também os deputados estaduais Luizinho Goebel e Ezequiel Neiva, bem como o prefeito Eduardo Japonês e sua vice Patrícia da Glória, o superintendente estadual de Turismo, Gilvan Pereira, o secretário estadual de Obras e Serviços Públicos, coronel Erasmo Meireles, bem como representantes da Aeronáutica e Exército, através do Tiro de Guerra, os vereadores Wilson Tabalipa, Zé Duda, Samir Ali e Sargento Damassa, o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Adilson de Oliveira, o presidente da Fundação Cultural de Vilhena, França Silva, da presidente da Academia Vilhenense de Letras, Heloiza Entringer, além de diversos secretários municipais, escritores, músicos e o pioneiro sargento Aymoré Horta Pereira, morador de Vilhena desde 1962.
“A entrega desta obra representa muito para Vilhena, pois até mesmo lá em Curitiba, quando estive com Jaime Lerner, já falecido, ele dizia: ‘Valorize esse patrimônio, é um ponto central da história de Vilhena, de Rondônia e do país’. E é isso que estamos fazendo hoje. Obrigado por ter esse olhar por nós, governador. Parcerias assim que trazem resultado são sempre fonte de comemoração”, explicou Japonês.
No evento também foram plantados ipês brancos e amarelos pelo prefeito e governador como início de grande projeto de arborização da área pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente que prevê o plantio de 1.904 árvores nativas no Museu, em alusão à data de início das obras da estação telegráfica que funcionou no prédio.
O museu agora será administrado pela Fundação Cultural de Vilhena, que já iniciou junto da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio a recuperação de itens do acervo histórico que foram se perdendo ao longo do tempo. A abertura ao público acontecerá em evento marcando o aniversário de 44 anos da cidade, em 23 de novembro.
A OBRA – Viabilizadas com apoio da então deputada federal Marinha Raupp, os recursos da obra são de quase R$ 600 mil oriundos do Governo Federal, com execução da Construtora OK contratada pelo Governo de Rondônia.
No pátio, a obra envolveu pavimentação de 2 mil metros quadrados, subestação de energia, equipamentos de acessibilidade, alambrado de proteção, bicicletário, portão de acesso, estacionamento para carros e motos, painel de identificação na fachada, aplicação de grama em quase 300 metros quadrados, plantio de pelo menos 20 árvores nativas, implantação de oito bancos de concreto e diversas lixeiras, bem como recuperação dos mastros metálicos para bandeiras. Na entrada foi instalada uma foto ampliada de Cândido Rondon de modo a eternizar a célebre frase dita por Marechal Rondon: “Morrer se preciso for; matar nunca”.
Foi adicionado um bloco administrativo de 72 m² e seis banheiros, uma sala administrativa, cozinha e lanchonete. No prédio histórico as partes de madeira terão tratamento com cupinicida e haverá recuperação da cobertura, das esquadrias, dos pisos, revestimento, pinturas e forros, bem como refeitas as instalações elétricas, garantindo o pleno funcionamento da edificação. A execução será acompanhada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com o objetivo de garantir o máximo de preservação do prédio e manutenção da arquitetura original, a partir dos elementos ainda existentes, tendo em vista que o prédio é tombado como patrimônio histórico pelo Iphan.
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