A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, coordenada pela ACEMDA, promoveu gratuitamente a oficina que capacitando os alunos, valorizando a cultura amazônica e fortalecendo a economia criativa local.
A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, em uma iniciativa pioneira, promoveu a oficina de artesanato “Arte na Palha de Buriti”, capacitando 50 alunos de Vilhena (RO) e da Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO). O projeto, coordenado pela Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA), tem como objetivo fortalecer a economia criativa e valorizar a cultura amazônica.
Com 20 horas de aulas teóricas e práticas, a oficina, realizada entre agosto e setembro de 2024, contemplou duas turmas: uma em Vilhena, composta por 25 participantes, e outra na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, com o mesmo número de alunos. O curso também incluiu uma palestra sobre a importância da valorização da cultura amazônica, promovendo a conscientização dos alunos sobre a riqueza e a importância dos saberes tradicionais.
De acordo com Andréia Machado, coordenadora da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, o projeto não apenas ensina técnicas de artesanato com palha de buriti, mas também contribui para o fortalecimento da identidade cultural e o desenvolvimento sustentável das comunidades. “Nosso foco é capacitar os participantes e gerar oportunidades de renda por meio da economia criativa, sempre destacando a importância da cultura local”, ressaltou.
As aulas foram ministradas por Márcio Guilhermon, um experiente artesão premiado pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura, que trouxe sua vasta experiência para a condução da oficina. Ao final do curso, todos os participantes receberam certificados, marcando o reconhecimento de suas novas habilidades.
“O ensino do artesanato com palha de buriti vai além da técnica; ele resgata e valoriza a cultura amazônica, permitindo que os alunos reconheçam o valor de suas raízes e transformem esse conhecimento em oportunidades de geração de renda”, destacou Márcio Guilhermon.
Uma das alunas da Comunidade Quilombola de Santa Cruz, Sophia Nery, destacou a importância da oficina em sua formação e no fortalecimento de sua conexão com a cultura local. “Participar da oficina foi uma experiência incrível, aprendi a valorizar ainda mais a nossa cultura e a transformar a palha de buriti em arte. Foi muito bom poder compartilhar esse conhecimento com a minha comunidade”, disse Sophia Nery, aluna da Comunidade Quilombola de Santa Cruz.
Já o aluno Samuel Soares, aluno de Vilhena, ressaltou a importância da oficina para sua formação: “A oficina me ensinou não só técnicas de artesanato, mas também a valorizar a cultura da nossa região. Foi uma oportunidade única de aprendizado e crescimento pessoal.”, disse Samuel.
Expansão das atividades culturais
A oficina “Arte na Palha de Buriti” faz parte de uma série de seis oficinas artísticas e culturais promovidas pela Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, em parceria com escolas públicas e associações. Essas iniciativas têm como objetivo ampliar o acesso à educação cultural para crianças, adolescentes e jovens de regiões periféricas e comunidades tradicionais.
A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica integra a Rede Nacional de Escolas Livres, uma política pública do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli). O projeto foi selecionado no Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água do MinC, reforçando o compromisso com a promoção e preservação da diversidade cultural em Rondônia.
Texto e fotos: Assessoria
