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R$ 5,9 milhões: Prefeitura pede sessão extraordinária para acelerar aprovação, mas Câmara adia para quase 15 dias

Pedido de sessão extraordinária foi feito no dia 11, mas foi marcado para o dia 24

No dia 11 de agosto, a Prefeitura de Vilhena solicitou sessão extraordinária à Câmara Municipal de Vereadores para enviar projeto de aquisição de equipamentos e veículos avaliados em quase R$ 6 milhões para as secretarias municipais de Obras e Agricultura.

A urgência na aprovação do projeto de lei n° 6.157/2021 aconteceu porque, a cada dia que passa, o valor para a aquisição dos maquinários fica mais caro devido à alta do dólar, e há o risco de que o valor orçado não cubra mais a compra de duas motoniveladoras, três minicarregadeiras, uma caminhonete, dois caminhão-pipa traçados, um caminhão cavalo, uma fresadora, duas máquinas-vassoura, duas valetadeiras, um tanque para armazenamento de material asfáltico, dois rolos corrugados e uma pá carregadeira de rodas.

Como justificativa, a prefeitura alegou que a Ata de Registro de Preços do município para aquisição de parte dos maquinários estaria próximo de vencer e, se isto acontecer, toda a parte burocrática para se confeccionar uma nova ata deve ser refeita, e essa demora acarretará no aumento dos preços, comprometendo a verba.

Curiosamente, em resposta à solicitação, a Câmara de Vereadores não se sensibilizou e publicou um edital de convocação para sessão extraordinária no dia seguinte (VEJA AQUI na página 32), mas no lugar de marcar a sessão para até 48 horas, prazo mínimo regimental para poder realizá-la, decidiu marcá-la para o dia 24 de agosto. Quase duas semanas depois, sendo que no dia 17 aconteceria uma sessão ordinária, onde o projeto de lei não foi pautado também.

Há umas semanas, o Legislativo vilhenense tem feito uma drástica guinada em seu posicionamento com o Executivo, o que vem causando estranheza nos bastidores da política, o que aconteceu? Qual foi o estopim que após tantos meses, levou o Poder Legislativo a tomar uma postura inflexível de forma abrupta?

No meio da queda de braço está a qualidade de vida da população, já que o município precisa recuperar os 240 quilômetros de vias não asfaltadas e nos mais de 2,5 mil quilômetros de estradas rurais, aproveitando o período de estiagem.

Da redação do Rondônia em Pauta

 





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