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Rosani e Flori correm atrás dos votos de eleitores que ficaram órfãos, após desistência de candidatos

Desistência de Gilmar da Farmácia foi o que deixou o maior vazio

Os candidatos Delegado Flori (Podemos) e Rosani Donadon (PSD) foram os nomes que sobreviveram à poda eleitoral dos últimos dias. A situação inusitada aconteceu por uma confluência de acontecimentos: a proximidade das Eleições Gerais e as Eleições Suplementares de Vilhena.

Após um vai e vem inusitado de anúncio de candidaturas, e desistências, para a vaga de prefeito de Vilhena, muitos eleitores encontram-se desnorteados: “Não tenho paixão por nenhum dos dois”, desabafou um eleitor ao Rondônia em Pauta.

A primeira desistência foi a de Jair Dornelas, que já havia desistido à candidatura para deputado e hoje ele se perfila como apoiador do Delegado Flori. A segunda foi a de Raquel Donadon que deu espaço à cunhada Rosani Donadon.

O grupo Donadon é o único que se mantém unido em meio a toda a turbulência política e tem tido habilidade para manter seus votos cativos durante décadas. Eles ajudaram na reeleição da deputada Rosangela Donadon.

Já o grupo do Delegado Flori tem um histórico caótico. O primeiro candidato do Podemos era o atual presidente da Câmara, Samir Ali, porém no meio do caminho se desentendeu com seu correligionário Ronildo Macedo que assumiu a vaga, mesmo a contragosto de Samir.

Após as eleições gerais, ficou claro que Flori seria um candidato mais forte do que Ronildo. Fato que ele relutou muito em aceitar, mas acabou cedendo.

Outro candidato que desistiu foi Paulinho da Argamazon, apoiado pelo ex-vereador Rafael Maziero.

O maior vazio

O maior vazio foi deixado pela desistência de Gilmar da Farmácia, corre nos bastidores que ele foi o indicado do ex-vice prefeito Jacier Dias que milita no PSC há anos e tem vasta aceitação dentro do meio religioso. A divergência entre os aliados do PSC e o antigo PV, que era de Eduardo Japonês provocou a desistência de Gilmar.

Gilmar contava com o apoio dos eleitores do deputado reeleito Luizinho Goebel e dos servidores que pediram exoneração “por fidelidade”, após a cassação do Japonês e que foram realocados na campanha do deputado.

Corrida atrás dos votos órfãos

Nos bastidores ambos os candidatos articulam e disputam, palmo a palmo, cada voto daqueles que ficaram sem candidato. Lideranças políticas são contatados por ambos os lados muitas vezes diariamente. A vitória deles dependerá da estratégia que atraia esse capital eleitoral.

Da redação do Rondônia em Pauta




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