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Varíola dos macacos em RO: pacientes com suspeita são agricultores casados e moram em Rio Crespo

Pacientes são um homem de 32 anos e uma jovem de 25 anos. Agevisa diz que eles não viajaram para fora do estado ou país.

Os dois pacientes com suspeita suspeita de varíola dos macacos são agricultores de Rio Crespo (RO), cidade que tem 3,7 mil habitantes e está localizada a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho.

Segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), esses dois trabalhadores rurais “seguem isolados e clinicamente bem”, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde.

Em entrevista à Rede Amazônica nesta terça-feira (7), o diretor da Agevisa, Gilvander Gregório, disse que os dois pacientes são casados e moram na zona rural de Rio Crespo.

“Os pacientes monitorados são um homem de 32 anos e uma jovem de 25 anos, que são casados. Eles não saíram do estado e não viajaram para outro país. Eles apresentaram os sintomas em meados de maio, mas recebemos a notificação em 2 de junho. Já fizemos exames e descartamos sífilis, Zika e agora esperamos o resultado de parte dessa coleta para confirmar ou não [a varíola dos macacos]”, diz Gregório.

Até esta terça-feira (7) o Brasil tem seis casos suspeitos de varíola dos macacos. Não há nenhum caso confirmado da doença. Os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um.

A investigação dos casos de Rio Crespo está em andamento e amostras já foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen) e Laboratório de Referência Nacional, em Minas Gerais.
Segundo o diretor da Agevisa, o resultado das amostras coletadas em Rondônia deve sair nos próximos dias.

Sintomas e transmissão

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.

Por André Felipe, Rede Amazônica e g1 RO — Porto Velho





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