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Vereador alerta para riscos de faltar dinheiro para pagamentos de décimo e salário de servidores no final do ano, em Vilhena

‘Eu nunca vi um orçamento de 111 milhões acabar no meio do ano’, questiona parlamentar.

Foto: Gideão Santos

Nesta terça-feira (9), durante a sessão ordinária, na Câmara dos Vereadores, o parlamentar Ronildo Macedo foi à tribuna e fez um alerta sobre a situação orçamentária do município de Vilhena. O imbróglio estaria em torno da contratação da Santa Casa Chavantes, atual administradora da saúde.

De acordo com Ronildo, os investimentos concentrados na saúde deixam outras secretarias sem a devida atenção e poderia colocar o munícipio em uma situação crítica até o final do ano. “É muito preocupante, se nós gastarmos 70 milhões, se já está empenhado até agora, até junho vai para 90 ou 100 milhões. E, no segundo semestre, com certeza gastamos mais por quê? Se comprou muito pouco remédio até agora. Pelo menos, a autorização para compra aqui de remédio neste período foi em torno de 800 mil reais, que foi pedido de autorização. Nós deixamos uma farmácia com muito estoque e até agora, o que temos visto, é pagamento de folha da empresa Chavantes […] O orçamento nosso é 111 milhões e só com folha vai pagar 150 milhões. E, as demais, secretárias? E, se tem dinheiro para pagar isso no final do ano? ”, explicou.

O parlamentar também apontou sobre a responsabilidade do próprio Poder Legislativo de estar fiscalizando e acompanhado tudo isso. “Pode faltar dinheiro para pagar décimo, pagar salário dos funcionários no final do ano, isso é muito grave. E, se acontecer isso, infelizmente essa câmara também tem responsabilidade. Eu nunca vi um orçamento de 111 milhões acabar no meio do ano”, reforça.

Desde o final de janeiro após o estado de calamidade, decretado pelo prefeito Flori Cordeiro, a Saúde vem sendo administrada pela entidade filantrópica Santa Casa de Misericórdia de Chavantes e o parlamentar aponta um olhar mais atento sobre a situação. “Nós hoje estamos aprovando mais cerca de 8 milhões de reais, um recurso do governo federal e mais um superávit. É torcer para dar certo e pedir a Deus que não entre em um colapso, porque se não todos nós pagaremos a conta”, encerra.

Até o momento, a prefeitura não se manifestou sobre as falas do parlamentar e os questionamentos apontados pelo mesmo.

Por Joel Jonas para o Rondônia em Pauta 




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