A Escola Municipal Cleonice Batista está atualmente passando por um processo de reforma que visa melhorar as instalações e o ambiente de aprendizagem. Contudo, essa transformação não está sendo isenta de desafios. Enquanto a reforma está em andamento, as aulas continuam a ser ministradas, o que tem gerado condições adversas para os alunos e professores.
A instituição de ensino tem sido objeto de benfeitorias através de um projeto de reforma abrangente. No entanto, a dinâmica de realizar aulas ao mesmo tempo em que a reforma ocorre tem trazido desafios complexos para a comunidade escolar.
De acordo com denúncias enviadas à redação, alunos estão tendo aulas em condições precárias durante o período de reforma. O denunciante relata que algumas salas de aula foram improvisadas para acomodar os estudantes, com alunos frequentando aulas em corredores devido a salas em reforma. Além disso, a falta de ventilação nas salas também foi destacada como um problema, o que poderia comprometer o bem-estar dos alunos e professores.
Uma questão especialmente preocupante diz respeito a um problema na rede de esgoto da escola. Imagens registradas mostram o esgoto aberto, retornando pelos canos, gerando um odor desagradável em algumas áreas. Isso tem causado desconforto tanto para alunos quanto para os profissionais da educação, afetando o ambiente de aprendizado.
“O esgoto está voltando pelos canos. Ainda bem que tinha umas máscaras. Está um fedor aqui. Abro a porta, melhora, mas logo começa o fedor. Crianças confinadas por 4horas. É um tal de fecha e abre porta. Crianças confinadas por 4 horas”, enviou o denunciante à redação.
Diante das denúncias, buscamos esclarecimentos junto à Secretaria de Comunicação, confira a resposta:
“Vi com a diretora mais cedo essa situação. Você viu que no vídeo realmente o problema está naquele banheiro ali. O que está acontecendo? Como foi feito o contrapiso, foram tirados alguns vasos, justamente para alguns ser utilizados e outros já fazendo contrapiso, onde que vai fazer o granelite. Não colocaram novamente, porque vai ter que retirar, colocar provisoriamente aqueles vasos lá para ser utilizado no período. E assim que vai ser interditado, o banheiro provavelmente vai ser no final de semana para fazer o granelite ali. Então é justamente está tendo esse retorno, mas a diretora me relatou que esse odor não é um odor que está comprometendo toda a escola, não. Esse odor é um odor, como se fosse um banheiro. Você chega no banheiro que está com aquele odor, mas assim, não é um odor que está no corredor da escola, não é um odor que está indo na sala de aula, que está afetando toda a escola, não. Ela falou que só o odor mesmo realmente é no banheiro, para quem vai no banheiro vai sentir.
A execução da obra está dentro do prazo, que é os 60 dias de obra. Ela começou dia 13 de julho, então ela está dentro do prazo, está bem adiantado, tem uma parte que já até finalizou o granelite, passou a resina. A única questão mesmo é como que os canos estão abertos ali em cima, que é do vaso, então está retornando um pouco o cheiro
Amanhã já vão ser liberadas quatro salas de aulas, que o piso já foi concluído, então a obra está dentro do prazo, está sendo executado, foi passada a resina no final de semana, justamente para não ficar um odor forte. Porque ela tem um odor mais forte, a resina”.
Arteiro também enviou vídeos de como está ficando a obra:
Por Rondônia em Pauta