Apenas 600 crianças foram vacinadas
Nesta quinta-feira, 3, a secretaria municipal de Educação de Vilhena transmitiu uma live no canal da rede social YouTube, intitulada “Volta às Aulas: Vacinação infantil em Vilhena”
A live aconteceu às vésperas do início das aulas da rede municipal de ensino nesta segunda-feira, 7. Assista:
A mestre em Enfermagem do Setor de Imunização de Vilhena, Jaquelline Monte Stevanato, foi entrevistada pela Coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE), Luciene Nascimento.
A enfermeira explicou sobre a tecnologia usada nas vacinas e sobre as reações adversas provocadas: “As reações são menores das que são provocadas por uma dipirona que pode provocar choque anafilático, anemia, queda de pressão e diminuição da função renal, mas a da vacina Pfizer, da covid, tem reações adversas como a dor no braço no local da vacina, fadiga, dor de cabeça e no corpo e calafrio. Não há nenhum óbito registrado de criança por causa da vacina em 50 países”, apontou.
Das 600 crianças vacinadas apenas uma teve uma reação alérgica, que não foi grave, o que é comum e pode acontecer com qualquer vacina.
Na live, uma internauta questionou: “Será exigido o comprovante da vacina para os alunos?” e a coordenadora Luciene respondeu:
“Não é um critério para que a criança frequente às aulas, mas sim estaremos pedindo, como sempre foi pedido no período das matrículas e inserção do aluno, a gente vai pedir agora. Vamos pedir sim comprovante de vacina. E aí, vamos encaminhar para os órgãos competentes, para o Conselho, ou para quem for devido para que tenha orientações. Este momento (a live) é uma das ações de esclarecimento e de tirar dúvidas, para ter essa responsabilidade de levar as crianças. É uma questão de responsabilidade”.
Fake News
A coordenadora Luciene pediu para não compartilhar Fake News e só procurar informações seguras.
Segundo a enfermeira Jaquelline, na fase de testes apareceu uma miocardite em 15 crianças em todo o mundo, mas que não foram graves, nem que levaram a óbito. “O risco de contrair covid é 20 vezes maior. A vacina não é obrigatória. Tomem cuidado com as Fake News, a vacina não é uma droga experimental, já é aprovada. As etapas dos testes e científicas já foram cumpridas”, aponta.
“Peço à mídia e aos jornalistas que estão nos assistindo para nos ligar e procurar informação correta na secretaria municipal de Saúde para acessar a informação correta. Tivemos o caso de uma criança que acabou desmaiando em Vilhena, depois da aplicação da vacina. Estamos acompanhando ainda essa criança e segundo o médico que está investigando, não há nenhum tipo de relação com a vacina, assim como nós tivemos tantos desmaios com adultos. Pode ter várias causas, ansiedade, medo, às vezes a criança não tomou café da manhã”, finalizou a enfermeira.
“A mídia divulga de uma forma sensacionalista e sem responsabilidade. Precisamos da ajudas dos profissionais da comunicação para fornecer informações corretas”, completou Luciene.
Da redação do Rondônia em Pauta