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National Geographic fala sobre impactos negativos das usinas na bacia do Madeira em Rondônia

Veiculação explica como pescadores sobrevivem com a diminuição de peixes

A versão online da National Geographic Brasil veiculou reportagem especial sobre o impacto negativo das usinas na Bacia do Madeira, a mais biodiversa da Amazônia, situada em Rondônia.

A veiculação aborda o Índice de Impacto nas Águas da Amazônia da Amazônia mostrando que um terço das microbacias do Madeira já está significativamente afetada.

Barragens hidrelétricas, urbanização, sobrepesca e garimpo ilegal são principais ameaças.

A construção de hidrelétricas ao longo da bacia do Madeira diminui a oferta de peixes e leva à população a buscar outras formas de sustento – como garimpo e extração de madeira, ainda segundo a revista virtual.

Um dos maiores rios do mundo, comparável em números aos míticos Amazonas, Mississipi ou Congo, o Madeira é um gigante discreto – mas atributos para que ele seja mais reconhecido não faltam.

Sua área de influência ocupa 1,3 milhão de km2 em três países e compreende um quinto da área da Bacia Hidrográfica Amazônica, a maior do planeta. Depois de nascer na Bolívia (onde é chamado de Beni), no sopé dos Andes, o Madeira passa por grandes variações de altitude ao longo de 3.315 km até desembocar no Amazonas. Nesse longo e heterogêneo percurso despontam variados ecossistemas nos quais prospera uma rara diversidade – já foram identificadas no Madeira quase 60% das espécies de peixes descritas na Bacia Amazônica.

“O Madeira é um rio subestimado a nível global, mas é tão grande como o Yangtzé, na China, em vazão líquida. Os rios que vêm dos Andes se juntam perto da fronteira brasileira e terminam em um funil”, diz Edgardo Latrubesse, geólogo e professor afiliado de sistemas fluviais e ecossistemas sul-americanos na Universidade Federal de Goiás. “Com isso, ele introduz 50% do sedimento do rio Amazonas.”

Contudo, barragens de hidrelétricas, urbanização, sobrepesca e garimpo ilegal degradam as águas ricas em nutrientes e sedimentos do Madeira. “Se ele não for preservado, toda a Bacia Amazônica irá sofrer”, diz Latrubesse.

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Bacia do Madeira é a mais biodiversa da Amazônia – e uma das mais ameaçadas

Por Rondoniadinamica




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