O intuito é juntar os votos dispersos para enfrentar o grupo Donadon
É consenso nos bastidores da política vilhenense que com cinco candidatos à Prefeitura de Vilhena os votos ficam dispersos e o momento beneficia à candidata Raquel Donadon (PL) e o seu vice Fanta (PSD).
Nas últimas eleições municipais, Rosani Donadon angariou 13.882 votos, e segundo especialistas esses votos são mantidos, pois os eleitores do grupo têm sido fiéis através dos anos.
Nas eleições de 2020 o PV, que então era de Eduardo Japonês e Luizinho Goebel, estava aliado ao PDT, PL, PTB, PP, PSD, PSDB e PROS. A coligação angariou 16.714 votos.
São 11 os partidos que concorrerão às eleições suplementares do dia 30 de outubro, o PP, Podemos, PMN, Avante, PSC, PV, PL, PSD, Republicanos, MDB e PTB.
- Raquel Donadon (PL) é candidata a prefeita junto com Fanta (PSD).
- Jair Dornelas (PTB) é candidato a prefeito e na convenção anunciou que o partido não fará filiações e o seu vice virá da classe empresarial.
- Ronildo Macedo (Podemos) é candidato a prefeito e o vice virá dos partidos aliados PP, PMN e Avante.
- Paulinho da Argamazon (Republicanos) é candidato a prefeito com a vice Aline Leon (MDB).
- Gilmar da Fármácia (PSC) é candidato a prefeito e tem como aliado o PV.
A corrida do grupo do Japonês e Luizinho Goebel
Com os votos dispersos, o PSC do Japonês e Luizinho, corre para compor com novos partidos para tentar arregimentar mais votos a favor deles. Segundo informações, Paulinho da Argamazon já teria sido contatado para ser vice de Gilmar da Farmácia e fortalecer. Paulinho fez 2.547 votos em 2020. Automaticamente, o MDB os apoiaria, já que a vice de Paulinho é indicação deles.
Aproveitando a briga dentro do Podemos que distanciou os correligionários Ronildo e Samir, o grupo mantém conversas com Samir Ali e busca o seu apoio também.
Da redação do Rondônia em Pauta