Arma estava com seis munições intactas do mesmo calibre. Ocorrência foi registrada como ameaça e posse ilegal de arma de uso permitido.
Uma mulher de 59 anos foi presa depois de apontar uma arma para equipe da Energisa, em Porto Velho. Segundo a polícia, ela ameaçou a equipe após ter a energia elétrica da casa dela desligada.
O crime aconteceu na noite de terça-feira (20) e a ocorrência foi registrada como ameaça e posse ilegal de arma de uso permitido.
De acordo com o boletim de ocorrências, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender um chamado na avenida Sete de Setembro, no bairro Escola de Polícia.
Ao chegar no local, um funcionário da equipe de energia informou aos policiais que estava realizando o desligamento da eletricidade de uma devida casa. No entanto, após realizar o trabalho, a dona da casa empunhou uma arma e a apontou, desferindo ameaças.
Coagido, os funcionários fizeram a religação da energia elétrica. Com medo, saíram do local e acionaram a PM.
Após ouvir a vítima, os policiais se dirigiram até a casa da suspeita. Ela autorizou a entrada dos agentes que, após realizarem buscas, encontraram um revólver calibre .38 e seis munições intactas. A mulher não apresentou os documentos necessário para a posse da arma.
Diante do relato da vítima e a falta da documentação da arma, a suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Central de Flagrantes.
Em nota, a Energisa explica que a empresa que faz o desligamento é terceirizada. O protocolo seguido pelo funcionário é de proteger a vida e diante de ameaças, acionar a polícia. Além disso, a empresa também destacou que isso é ensinado em treinamentos aplicado pela empresa. Veja a nota da empresa na íntegra:
“A Energisa não compactua com violência e orienta colaboradores próprios e terceirizados a acionarem as autoridades sempre que estiverem em situação de risco.
A empresa orienta toda a sua equipe a atender seus clientes e público em geral dentro dos mais elevados padrões de respeito e cordialidade, com sensibilidade, mas também com reconhecimento de que tal relação é pautada por direitos e deveres para ambos os lados.”
Por Jheniffer Núbia, g1 RO