sábado, 21 setembro, 2024
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O desempenho de grupos políticos nas eleições gerais pode servir de termômetro para as eleições à prefeitura de Vilhena?

Grupo Donadon mostrou força ao ter o melhor desempenho na votação para deputado estadual e federal

As eleições suplementares acontecem no dia 30 e, até o momento, os vilhenenses terão quatro opções para votar:

O empresário Gilmar da Farmácia (PSC), concorre em uma chapa puro sangue e tem como vice o correligionário Carlos Goebel, ex-residente do DER. Candidato do deputado Luizinho Goebel.

O empresário Paulinho da Argamazon (Republicanos) concorre na coligação “Pelo bem de Vilhena” e tem como vice a advogada Aline Leon (MDB). Candidato de Rafael Maziero.

A ex-secretária municipal de Educação Raquel Donadon (PL) concorre na coligação “Um novo tempo” e tem como vice o empresário Ronaldo Giotto (PSD), o “Fanta”. Candidata de Rosani Donadon.

O prefeito interino Ronildo Macedo (Pode) concorre na coligação “Compromisso e trabalho por Vilhena” e tem como vice o militar Alexandre Marques Ramos. Macedo impulsionou a campanha da esposa Cris Macedo.

Mas será que os resultados das eleições gerais deste domingo (2) podem servir como termômetro para saber quem sairá melhor nas eleições para prefeito? Vejamos.

Disputa estadual

As eleições gerais aconteceram neste domingo (2), o vilhenense depositou sua confiança e reelegeu dois vilhenenses para deputado estadual. Rosangela Donadon (União Brasil) recebeu 6527 votos, representando 14,23% dos votos e Luizinho Goebel (PSC) recebeu 6111 votos, representando 13,31%. Uma diferença de 416 votos em um universo de 65.655 eleitores, houve 5,30% de votos brancos e 2,90% nulos.

Quem despontou em votos foi o vereador Dhonatan Pagani com 6453 votos (14,07%). Ele cresceu com a proposta de acabar com a hegemonia os dois grupos políticos Donadon e Goebel em Vilhena, porém no decorrer da campanha, ele endureceu nas críticas contra Goebel.

O detalhe é que ele conseguiu receber mais votos do que Luizinho Goebel, que entra no seu quinto mandato como parlamentar e que tinha, até há alguns meses, a máquina pública em suas mãos com Eduardo Japonês como prefeito, que se revelou um aliado incondicional, já que a deputada Rosangela Donadon nunca escondeu que suas emendas foram barradas pelo “Japa”, para só dar visibilidade a Goebel. Nos bastidores, Ezequiel Neiva também comenta que foi vítima da manobra.

A campanha de Cris Macedo foi impulsionada pelo esposo, e prefeito interino, Ronildo Macedo, ela recebeu 2825 votos (6,16%). Como refletirá esse inexpressiva votação o desempenho de Macedo? Apesar de ter mostrado serviço no início de sua gestão, após a cassação de Eduardo Japonês, Macedo enfrenta uma divisão no interior do partido após desavenças com seu correligionário Samir Ali, a quem Macedo acusa de fazer parte da tentativa de instauração de Comissão Processante para cassar seu mandato.

Disputa federal

Na disputa para eleger um deputado federal, mais uma vez os Donadon receberam a maioria dos votos em Vilhena, Rosani teve 10596 votos (22,98%), enquanto o sogro de Luizinho Goebel, Evandro Padovani, teve 4197 votos (9,10%), este que foi superado pelo Delegado Flori que ficou como o segundo mais votado com 9726 votos (21,09%). Flori fez campanha criticando, de forma indireta o grupo Donadon. Houve 4,72% de votos brancos e 2,99% nulos.

Em ambas as disputas, o grupo Goebel amargou o terceiro lugar no município e tanto Pagani, quanto Flori não se elegeram devido ao quociente eleitoral.

O ex-vereador e ex-secretário de Meio Ambiente, Rafael Maziero, conquistou 3078 votos (6,68%) em Vilhena e ele apoia Paulinho da Argamazon que tem como vice a correligionária de Rafael, Aline Leon.

Eleições para prefeito

As eleições suplementares acontecem neste dia 30, até lá ainda tem muita campanha a ser feita. Os resultados dirão se o desempenho do dia 2 de outubro refletiu, ou não, a vontade popular vilhenense.

Da redação do Rondônia em Pauta




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