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Sem aviso prévio: Santa Casa fecha Instituto do Rim em Vilhena e serviços de hemodiálise ficam comprometidos

Aproximadamente trinta funcionários ficaram sem emprego da noite para o dia

Na manhã desta quinta-feira (26), funcionários do Instituto do Rim de Rondônia se depararam com as porta que dá acesso ao HRV fechada, os miolos arrancados e novos cadeados na sede.

Funcionário tirou foto de miolo arrancado pela Santa Casa

No local, eles foram comunicados que a empresa terceirizada que atua há 20 anos perdeu os direitos após a Prefeitura de Vilhena declarar “estado de emergência em saúde” e que, desde agora quem está a frente é a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, empresa que foi contratada com dispensa de licitação para estabelecimento de projeto de “Prestação de Serviço Complementares ao Sistema único de Saúde – SUS, de forma integrada para manutenção e ampliação da assistência à saúde no Município de Vilhena”.

Leia mais: Prefeitura de Vilhena declara estado de emergência em saúde e afirma que não há gestão

Um dos funcionários entrou em contato com o Rondônia em Pauta e explicou que não houve aviso prévio e que ninguém da Prefeitura comunicou sobre a situação.

Os aparelhos de hemodiálise e de atendimento são de propriedade do Instituto do Rim, empresa terceirizada que funciona no local há 20 anos e que só fazia uso do prédio.

“Atendemos no IRR pacientes crônicos, com todo o equipamento necessário. No hospital atendemos pacientes agudos, lá usamos máquinas de hemodiálise como também osmose portátil para tratar a água a ser usada lá”, afirmou o diretor Marlos.

Do dia para a noite, aproximadamente trinta funcionários ficaram sem emprego e não se sabe o que acontecerá com os atendimentos que já estavam agendados. Nem como a Santa Casa fará para conseguir, em tempo hábil, os aparelhos necessários para dar continuidade ao atendimento.

“Ninguém sabe de nada, eles só apareceram contando as máquinas. Ninguém da Prefeitura conversou conosco, ou comunicou. Arrancaram os miolos para trocar e ninguém sabe de nada”, afirmou o agora ex-funcionário.

Da redação do Rondônia em Pauta





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