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Prisão da namorada de acusado de mandar matar ‘Juninho Laçador’ é estendida

Prisão temporária vence nesta segunda-feira (6)

Juninho Laçador foi morto na saída do Haras Marquezini

Por representação da Polícia Civil de Vilhena, através da Delegacia de Homicídios, a prisão da jovem jovem Ana Clara Messias Marquezini, de 18 anos, foi convertida em prisão preventiva.

Desta foram a prisão temporária, de 30 dias, passou a ter prazo indeterminado ou enquanto interessar à manutenção da ordem pública, informou o delegado da Polícia Civil, Núbio Lopes.

No dia 6 de janeiro de 2023, Ana Marqueizini se entregou à polícia, acompanhada pela família, após a justiça emitir mandado de pedido de prisão, solicitado pela Polícia Civil devido a que foram encontrados indícios suficientes para isso.

Em coletiva, na época, o delegado Núbio Lopes argumentou que a prisão se fez necessária para evitar o desaparecimento de provas, tráfico de influência e outros desdobramentos. O delegado Fábio Campos classificou o crime como “bárbaro”.

Na hora do crime, ela estava em um local que tem ligação ao local do crime.

O CASO

Segundo as investigações, da Polícia Civil, Kaio Cabral da Silva Pinho, de 18 anos, executou Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, conhecido como “Juninho Laçador” a mando de Fellype Gabriel Campos da Silva, de 20 anos. A perícia apontou 11 tiros de pistola em Juninho, sendo que quatro balas atingiram o braço, enquanto ele tentava se defender.

Kaio Cabral da Silva Pinho confessou o crime

Na caminhonete, do lado de Juninho, estava Carlos Marino Ramos de Oliveira, que também foi alvejado com 4 tiros, sofrendo lesão na lombar, chegou a ser internado na UTI de Vilhena e agora está fora de perigo, em casa.
Carlos Marino

Segundo a polícia, Fellype organizou a emboscada pois via seu relacionamento com a filha do dono do Haras Marquezini em risco, já que Juninho havia namorado com ela por dois anos e meio e ainda trabalhava no haras, apesar do relacionamento deles ter acabado há 4 meses. Porém, a defesa de Fellype nega ter planejado o crime e afirmou que ele apenas acompanhou a namorada que já tinha tudo planejado.
Fellype Gabriel Campos da Silva

Naquela noite, Fellype pegou emprestada a caminhonete do avô da namorada e junto com Kaio trafegaram pela rua da AABB, que dá nos fundos do Lar dos Idosos. Ali, Fellype esperou Kaio atravessar a mata para armar a emboscada.

Após fechar a porteira do haras e inviabilizar outra saída, Juninho parou a caminhonete S10 e um adolescente de 14 anos desceu para abrir a porteira que nunca era fechada. Segundo o adolescente ele escutou os tiros e Kaio chegou a encará-lo, mas não atirou nele, se embrenhando na mata, em direção ao local onde Fellype o esperava.

Da redação do Rondônia em Pauta




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