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Justiça Federal de RO obriga Coren a conceder registro profissional a 27 novos enfermeiros, que havia sido negado há mais de um ano

Os acadêmicos foram representados pelo advogado vilhenense Guilherme Schumann que luta por estender o benefício a mais 200 formandos

O Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren/RO) negou a concessão de registro profissional a 32 acadêmicos formados em 2021 na Faculdade JK, unidade Recanto das Emas/DF que encerrou as atividades, mas antes encaminhou os alunos a outras faculdades, com os devidos créditos, e tiveram o diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Entre os alunos, tinha faxineiros que haviam dedicado tudo para poder mudar de vida, ter novas oportunidades de trabalho, participar de seletivos, obter um melhor salário e realizar o seu sonho, que ora se via truncado.

Devido à decisão arbitrária e , após um ano de tentativas, alguns com outros advogados, os alunos foram à Justiça Federal contra a entidade classista, representados pelo advogado vilhenense Guilherme Schumann.

“Entre as razões apresentadas pelo Coren foi a de que a faculdade não tinha permissão para ter o curso e de que a modalidade usada era de Educação a distância (EAD), o que não era permitido para o curso de Enfermagem. Não tinha lógica, pois para começar o Coren não é um órgão fiscalizador, esse é o papel do MEC e o curso de Enfermagem via EAD hoje é oferecido no Brasil inteiro”, afirmou Schumann.

O juiz federal Hiram Armênio Xavier Pereira deferiu o pedido de 27 deles, determinando ao Coren/RO que conceda o registro em “tutela antecipada”, ou seja, o processo ainda segue o andamento regular. Na visão do magistrado, inexiste prejuízo ao Coren/RO “caso julgada improcedente a demanda”.

Da redação do Rondônia em Pauta




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