Enquanto isso, a violência continua
Alardeado como uma “solução” para grande parte dos crimes cometidos nas principais ruas de avenidas das cidades de Porto Velho, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena, existe um outro lado que o Governo de Rondônia, através de secretário de segurança pública, Coronel BM Vital, não contaram a sociedade, o custo de manutenção desses equipamentos.
Um contrato firmado com uma empresa de tecnologia que realiza a manutenção desses equipamentos custou a bagatela mensal de R$ 1,4 milhões mensais. Em um ano, o valor recebido por essa empresa chega a R$ 16,8 milhões.
Calculando um salário bruto de um soldado militar em R$ 5 mil, o valor pago apenas para a manutenção dos totens pagaria por mês o salário de 280 soldados da Polícia Militar, isso contando com o direito à décimo terceiro para cada um.
No total, são 82 totens instalados em municípios do Estado de Rondônia, sendo 40 em Porto Velho; 10 em Ariquemes; 10 em Cacoal; 12 em Ji-Paraná e 10 totens em Vilhena.
Furtos, homicídios, agressões e depredações continuam sendo constantes nessas cidades onde esses totens já estão em operação. Em Porto Velho, ladrões fazem a festa na madrugada, assassinatos são registrados à luz do dia sem que os autores sejam identificados e a sensação de insegurança permanece.
Atento à essa questão, o presidente da associação que representa os praças da Polícia e Bombeiro Militar de Rondônia, Jesuíno Boabaid, decidiu fiscalizar o contrato relacionados aos totens e já alertou que irá ingressar judicialmente uma ação para que o Governo esclareça o custo benefício dessa gastança.
“Já solicitei cópia do contrato para secretária pertinente e a depender do que for constatado, iremos ingressar com ações judiciais e procedimentos nos órgãos de controle para ser analisada a suspensão desses pagamentos milionários”, afirmou Jesuíno Boabaid.
Entre as informações que deverão ser esclarecidas estão quem são os proprietários dessa empresa, os serviços realizados, como se deu o processo licitatório e eficácia do serviço prestado até o presente momento.
Por Rondônia em Pauta (Fonte: ASSFAPOM)