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Vilhenense de 17 anos morre ao ser queimado vivo no MT

Aleson Vitor Almeida da Silva Nunes, de 17 anos, morreu na hora e foi enterrado em Vilhena. Já a segunda vítima teve 90% do corpo queimado e está internada.

Vítimas estavam em um bordel quando foram abordados por quatro homens que os levaram para uma zona rural — Foto: Doni Vilanova

O crime aconteceu em um canavial na região de Nova Olímpia, a 207 km de Cuiabá, na noite desse domingo (23). A vítima foi identificada como Aleson Vitor Almeida da Silva Nunes, de 17 anos, ele foi enterrado no município de Vilhena.

De acordo com a Polícia Civil, pelo menos quatro homens são suspeitos pelo homicídio e pela tentativa de homicídio. Um homem e uma mulher suspeitos de terem queimado o adolescente e o homem vivos foram presos pela Polícia Militar, na noite dessa terça-feira (25), em Barra do Bugres, a 40 km de Nova Olímpia, local que o crime ocorreu.

Caso foi registrado no domingo (23) e resultou na morte de Aleson Vitor Almeida da Silva Nunes, de 17 anos — Foto: Doni Vilanova

Segundo a Polícia Militar, funcionários de uma empresa de segurança da propriedade rural teriam avistado um princípio de incêndio em uma área de cana e acionado o caminhão pipa da fazenda para controlar o fogo. Ao chegar no local, o motorista do veículo percebeu que havia uma pessoa nas proximidades da via pedindo ajuda com o corpo completamente queimado e que um amigo já estaria em óbito.

A polícia informou que Aleson não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Já a segunda vítima teve 90% do corpo queimado e foi transferida para Cuiabá em estado grave.

Assim que foi socorrido, o jovem informou à polícia que ele e o amigo estavam em um prostíbulo quando chegaram quatro homens e os levaram para zona rural. Os suspeitos teriam questionado se as vítimas seriam de uma facção rival, afirmando que deveriam ser mortos.

As duas vítimas teriam sido agredidas e, em seguida, os suspeitos atearam fogo na cana onde ficaram caídos. Para tentar se salvar, o jovem informou aos policiais que se fingiu de morto.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, não está descartada a possibilidade das vítimas terem envolvimento com o crime organizado, mas que somente com o fim das investigações será possível precisar o real envolvimento dos jovens com os criminosos.

Por Rondônia em Pauta, com informações do g1 MT





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