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Divulgado na imprensa, processo que concede liminar contra a greve da Educação, está em segredo de justiça

“Eu nunca tinha visto isso antes, para dizer a verdade”; “Eles tornaram público a sentença”.

Declaração foi feita por representantes do Sindsul, em entrevista dada ao Programa do Noel, na noite da terça-feira (22). Estiveram presentes o presidente do sindicato Wanderley Campos, o 1° tesoureiro Everaldo Oliveira Ribeiro e a 1ª secretária Gislaine Soares Silva.

Na manhã desta segunda-feira (21) a imprensa local de Vilhena veiculou, na íntegra, o documento que concede liminar e determina que 80% dos servidores do Magistério voltem às atividades sob pena de multa. Porém o processo corre em segredo de Justiça e nem os advogados do sindicato têm acesso.

Na entrevista, o Sindsul afirmou que, no referido processo, entraram com o segredo de Justiça: “O nosso advogado não consegue nem acessar o processo, então a gente não consegue nem ver a veracidade, não consegue nem olhar, não consegue acessar, não consegue ver a documentação. A gente não consegue acessar nada do processo. Então como que a gente vai conseguir olhar a documentação? A gente não consegue nem acompanhar o conteúdo do processo”, afirmou Wanderley.

“Para comprovar o que Vanderlei está falando. Os jornais, como eles veicularam aí, a
sentença né, e está aí pública, para quem quiser acessar. Eu nunca tinha visto isso antes, para dizer a verdade. Mas tudo bem, como eles fizeram isso se anteciparam a uma notificação que tem que ser oficial, mas a imprensa está fazendo trabalho deles, tudo bem”, asseverou Gislaine.

“Lá tem o número do processo. os advogados que estiverem assistindo sabem que é só entrar no site do TJ colocar o número e eles vão ver e constatar que o processo segue em segredo de Justiça”, completou Gislaine.

“Nem adianta dizer que o processo é público. ‘Tem que cumprir porque o processo é público’. É mentira, o processo não é público. Eles tornaram público a sentença. Eles pegaram a sentença e simplesmente jogaram para todo mundo ver, mas se você pegar o número do processo, você não consegue acessar. Ninguém consegue acessar, nem o nosso advogado consegue acessar. Ele só consegue acessar depois que o juiz liberar para poder ter acesso”, finalizou Wanderlei,

Até o fechamento da matéria, o Sindsul não havia sido intimado sobre a liminar.

Assista ao vídeo da entrevista:

Da redação do Rondônia em Pauta





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