Vinte menores de idade foram recolhidos pelo Conselho Tutelar
No dia 1º de setembro, sexta-feira, as forças de segurança de Vilhena, Rondônia, uniram esforços em uma operação denominada “Guardião” para combater crimes relacionados a crianças e adolescentes. A ação conjunta envolveu a Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar e Vigilância Sanitária, com o objetivo de prevenir e reprimir a venda e o consumo de drogas lícitas ou ilícitas por menores de idade.
A operação teve um caráter tanto preventivo quanto repressivo, visando garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes da região. Em resposta a inúmeras denúncias, muitas delas feitas pelos próprios pais, as autoridades locais decidiram tomar medidas enérgicas para enfrentar esse problema crescente.
Durante a noite de sexta-feira, as equipes realizaram abordagens em dezenas de bares e praças da cidade, locais suspeitos de envolvimento com a venda de substâncias proibidas a menores. Como resultado da operação, 20 menores de idade foram recolhidos pelo Conselho Tutelar para garantir sua proteção e bem-estar.
Os estabelecimentos comerciais que estavam em desacordo com as leis vigentes foram orientados sobre as penalidades administrativas e criminais que podem enfrentar por suas ações. Essa abordagem busca não apenas punir os infratores, mas também educar e conscientizar os proprietários de estabelecimentos sobre suas responsabilidades na prevenção do consumo de drogas por parte de menores.
A Dra. Solângela Guimarães Barros Ferreira, delegada titular da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, enfatizou a importância da colaboração entre as diversas instituições envolvidas na Operação Guardião. Segundo ela, essa ação representa um esforço conjunto da Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e Ministério Público para lidar com um problema grave que afeta a comunidade.
A operação “Guardião” não apenas reforça o compromisso das autoridades de Vilhena com a proteção das crianças e adolescentes, mas também demonstra a necessidade de uma abordagem colaborativa para enfrentar questões críticas relacionadas à segurança e ao bem-estar da juventude da região.
Por Rondônia em Pauta