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Caso Elisama: faca usada no crime era da própria família e marido suspeito nega homicídio

Perícia não encontrou indícios de que alguém tenha entrado na casa, no dia do crime

A primeira audiência do caso Elisama aconteceu na manhã da quarta-feira, 13, de forma virtual.

No dia 11 de outubro, Elisama da Silva, de 32 anos, foi encontrada morta pela empregada e os três filhos pequenos na sua casa localizada na Avenida Alfredo Fontinelli do tranquilo bairro 5° BEC de Vilhena. Eles acharam estranho ela não sair da cama e se depararam com a cena chocante.

Ela foi morta com uma faca cravada no pescoço enquanto dormia. Minutos após o crime, o esposo de Elisama saiu em disparada da casa (ele foi visto pela empregada), e minutos depois ele foi encontrado pela polícia na BR-364 com uma perfuração no corpo.

Ele nega a todo momento ser o autor do crime e afirma que a casa foi invadida por dois criminosos que mataram a sua esposa, o sequestraram e esfaquearam, sendo abandonado na BR-364, próximo à torre da Embratel..

Na primeira fase do processo foram ouvidas as testemunhas que relataram o que presenciaram após o homicídio de Elisama. Os vizinhos também relataram que não ouviram nenhum barulho diferente que indicasse que a casa foi invadida, nem os cachorros ficaram agitados. Houve vizinho que estava acordado desde as 5h e no horário do crime ninguém ouviu nada suspeito que viesse da casa.

As testemunhas, vizinhos e parentes também informaram que o relacionamento deles era bom, ao menos aparentemente nunca viram nenhum tipo de desavença entre eles, como briga. Informaram que ela era uma pessoa muito pacífica, muito querida, e se emocionaram muito ao falar da vítima.

Também não falaram nada que viesse desabonar a conduta do marido suspeito.

Perito realiza as medições para constatar a veracidade da versão do marido

As provas contra o marido são robustas e sobre a alegação dele, de que entraram duas pessoas, não existe nenhuma prova, nem filmagem ou testemunha, nem evidência técnica levantada pelos peritos de que alguém tenha entrado na casa.

“A arma utilizada para cometer o crime, era uma faca da própria casa. Tanto a faca usada no homicídio, como a faca que feriu o marido eram facas da própria família. Apesar de tudo, ainda não se chegou a desvendar a motivação do crime”, afirma o advogado da família, Jacier Dias.

Após a audiência a juiza Liliane Pegoraro Bilharva, titular da 1ª Vara Criminal irá decidir se o marido suspeito será julgado por júri popular. Também participaram da audiência a defensora pública Dimichioli Rigo Simões, o promotor de justiça Thiago Gontijo. O acusado participou remotamente desde a Casa de Detenção.

Por RO em Pauta




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