Se a chuva der trégua
Após o Rondônia em Pauta publicar o vídeo gravado por um morador vilhenense desabafando sobre a manutenção feita pela secretaria de Obras (Semosp) na ponte que dá acesso ao bairro Praças de Vilhena, que fica próximo à Avenida 1° de Maio, o secretário da pasta, Láercio Torres enviou uma resposta, explicando o porquê da obra ter ficado assim.
Confira o vídeo:
Confira a resposta do secretário:
“A Secretaria de Obras iniciou os reparos daquela ponte há mais ou menos uns 15 dias atrás e desde então não teve mais nenhuma trégua nas chuvas, foi chuva após chuva todos os dias.
O que a Secretaria de Obras fez? Fez a limpeza lateral para ficar mais visível a ponte, levantou a ponte, cascalhou, só que durante a aplicação do cascalho, durante a confecção da ponte, foi tudo debaixo de chuva, então o cascalho não deu a compactação correta, com os carros passando.
O fluxo de carros é grande ali, vai criando aqueles facões e aí esses carros mais baixos, carros de luxos, ou carros populares, tendem a pegar o cárter nos facões. Mas não o motorista que pratica aí uma direção corretiva e defensiva. Se não for um cara assim, vamos dizer assim, bom de roda.
Em relação ao guard-rail ainda não tivemos o tempo hábil porque nós fizemos aquela ponte tendo em vista que era uma emergência. O guard-rail é uma coisa que você pode colocar depois porque em todo lugar que você passa, e quase todas as pontes, não têm guard-rail. Naquele caso ali pelo fato de ter alto fluxo. Mas tanto o guard-rail, quanto a remoção do cascalho que está lá, para aplicação do cascalho seco será feito tão logo o clima nos permitir.
Peço um pouco também de paciência e compreensão por parte da população, às vezes nós iniciamos a reforma de qualquer estrutura e no meio da reforma a gente tem que se adaptar, se movimentar para melhor adequar aquela situação. Isso acontece com a reforma na casa da gente. Já imaginou trocar o telhado num tempo desse? Você vai trocar o telhado e chove 15 dias seguidos, isso não vai danificar seus móveis, não vai danificar sua casa. É um comparativo.
Nós iniciamos a obra na ponte porque estava muito ruim, estava oferecendo risco, deixamos ela sem oferecer risco, porém as condições não estão adequadas”.
Para finalizar o secretário informou que o retorno das obras vão depender das condições climáticas e podem acontecer no prazo de 15 dias.
Por RO em Pauta