Acusados por corrupção são condenados após operação deflagrada pela PC/RO e MP
A investigação da Polícia Civil de Rondônia, que desencadeou a operação deflagrada em 2015, conhecida como OPERAÇÃO DETALHES, com participação do Ministério Público, revelou uma trama intricada de corrupção entre agentes públicos, empresários e membros do governo local. Os desdobramentos da investigação culminaram em decisões recentes do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), reafirmando as sentenças que recaíram sobre os envolvidos.
Em um julgamento marcado pela contundência das evidências, os Desembargadores do TJ-RO ratificaram as condenações relacionadas ao que foi catalogado como o maior escândalo de corrupção na história de Cacoal, conhecido como “Operação Detalhes”. Entre os réus, figuras proeminentes da administração pública local enfrentaram o peso da justiça.
A peça central desse intrincado quebra-cabeça de corrupção, M. I. chefe de gabinete do então prefeito Padre Franco, recebeu a pena mais severa: 24 anos, 11 meses e 8 dias em regime fechado. Outro nome em destaque, o ex-vereador e presidente da Câmara, P. P., foi sentenciado a 23 anos, 10 meses e 15 dias, também sob regime fechado.
A decisão do TJ-RO também afetou o atual Presidente da Câmara de Vereadores de Cacoal. Além de uma inelegibilidade estendida por oito anos, sua permanência em cargos públicos enfrenta questionamentos, podendo até mesmo resultar em sua destituição do cargo de presidente e cassação de seu mandato de vereador.
Além dos protagonistas principais, outros implicados foram alvo das sentenças do Tribunal, com penas que variam de dois a sete anos em regime semiaberto. Um empresário do ramo imobiliário, mediante colaboração premiada com o Ministério Público, viu sua pena de oito meses em regime aberto reduzida em dois terços.
Diante desses desdobramentos, a cidade de Cacoal assiste ao desenrolar da saga de reparação da esfera pública, reiterando o compromisso do sistema judiciário com a transparência e a justiça.
Fonte: Polícia Civil